quinta-feira, 28 de março de 2024
Especialista em transtornos alimentares explica que a busca pela magreza pode virar doença
Especialista em transtornos alimentares explica que a busca pela magreza pode virar doença
A nutricionista Thayane Fraga, do núcleo de transtornos alimentares da Holiste Psiquiatria, explica que a pressão estética pode levar ao adoecimento físico e mental
A cantora sertaneja Maiara, que faz dupla com a irmã Maraisa, recentemente gerou preocupação na internet por causa de sua aparência. Com 1,54 metros de altura, a artista, que passou por reeducação alimentar, cirurgia bariátrica e lipoaspiração, está pesando 47 quilos. A nutricionista Thayane Fraga, do núcleo de transtornos alimentares da Holiste Psiquiatria, explica que não é possível afirmar se a cantora está passando por um problema maior, mas aponta que a linha entre o cuidado com a saúde e a busca pelo corpo perfeito é tênue e cada vez mais causa adoecimento.
"Erramos ao pensar que a busca pelo corpo perfeito significa uma vida saudável. A pressão estética tem levado muitas pessoas ao adoecimento, não apenas físico, mas também mental. Percebe-se um número crescente de pessoas que lutam contra problemas de imagem corporal, hábitos alimentares e exercícios inadequados. E o principal culpado dessa situação é a idealização social em relação à magreza", complementa a especialista.
Os perigos do "Corpo Perfeito"
A nutricionista alerta que o problema do corpo perfeito é que ele não existe, é uma idealização que pode acabar tomando uma proporção adoecedora na vida da pessoa e não está necessariamente relacionada apenas à magreza. Existem outros transtornos obsessivos compulsivos, como a vigorexia, em que o paciente nunca se acha suficientemente musculoso e, por isso, realiza a prática excessiva de exercícios físicos.
"A obesidade é uma doença e pode gerar inúmeras complicações, mas engana-se quem acha que o oposto não pode ser igualmente perigoso. Estudos apontam que o maior contribuinte ambiental conhecido para o desenvolvimento de transtornos alimentares é a promoção de um ideal de beleza feminina centrado na magreza, isso leva ao excesso de dietas restritivas e comportamentos não-saudáveis para controle de peso, assim como o uso indiscriminado de medicamentos e procedimentos invasivos tem se tornado preocupante", esclarece.
Com a popularização de procedimentos e medicamentos que se dizem milagrosos, como a Ozempic, utilizada para o tratamento de diabetes, mas que se tornou uma aliada importante na perda de peso, quando há indicação médica, a especialista do núcleo de transtornos alimentares da Holiste Psiquiatri chama a atenção para que, além do peso, os profissionais de saúde se atentem aos possíveis excessos em busca do corpo perfeito, que pode indicar problemas graves de autoimagem.
Quando o assunto é saúde mental, a informação é o primeiro passo para o tratamento. Para saber mais sobre transtornos alimentares, acesse: https://holiste.com.br/
Sobre a Holiste
A Holiste é uma clínica de excelência em saúde mental, criada há 20 anos pelo médico psiquiatra, Dr. Luiz Fernando Pedroso, sediada em Salvador, Bahia, com atendimento nacional. Na sede principal, localizada em Salvador, funcionam os serviços ambulatorial e de internamento psiquiátrico. A estrutura da clínica conta, ainda, com o Hospital Dia (destinado à ressocialização do paciente) e com a Residência Terapêutica (moradia assistida para pacientes crônicos), dispondo sempre de estrutura e tecnologia de ponta.
A instituição conta com mais de 200 profissionais, um corpo clínico composto por médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionista, gastrônoma, dentre outros, com vasta experiência em tratamento de transtornos relativos à saúde mental. Para conhecer mais sobre os serviços da Holiste, acesse o site www.holiste.com.br
Imagens relacionadas
baixar em alta resolução |
Fernando Oller
Direção de Planejamento
oller@tropicocomunicacao.com.br
(11) 2097-3425 / (11) 97338-5023
Eduardo Kobra inaugura exposição em celebração aos 40 anos das relações bilaterais entre Brasil e San Marino
|
|
Direção Executiva
Paulo Pimenta
Relacionamento com a imprensa
Letícia Moura - leticia@bpmcom.com.br
Carol Borges - carol@bpmcom.com.br
Fábio Madeira - fabio@bpmcom.com.br
Bia Borinn brilha em carreira internacional, estrelando dois novos longas: ‘Música’, com Camila Mendes e ‘Nas Alturas’
|
|
|
'Axé Amor Amém', livro de Claudio Soares e Tuila Jost, joga luz sobre o sincretismo religioso no Brasil
|
|
|
|
A recuperação de crédito pós pandemia: como alcançar seus devedores
Por Catia Sturari e Frank Adriane Gonçalves de Assis, ambos advogados especializados em Direito Empresarial
|
Contatos da assessoria de imprensa |
Tel: +55 11 9 9992-9436 |
Email: cristiane.pinheiro@casecomunicacao.com.br |
“Show do Esporte” ganha novo cenário a partir deste domingo
|
|
O Show do Esporte está de cara nova. A partir deste domingo (31), o público vai se deparar com um cenário moderno, dinâmico e cheio de movimentos.
Cores vibrantes e uma tela de alta definição vão privilegiar a troca com o telespectador. “A expectativa é poder manter a tradição do programa. Informar e entreter é a nossa missão e, com esse estúdio interativo e intimista, vai ser show”, adianta Elia Junior.
Paloma Tocci também celebra a novidade. “Essa transformação vem como um presente. Estou muito animada com a mudança, que marca a atual etapa do Show do Esporte, deixando tudo mais ágil e divertido. Tem sido uma fase muito especial da minha carreira dividir os domingos com o Elia, com essa equipe maravilhosa e com a nossa audiência”, destaca a apresentadora.
Segundo Fernanda Ortiz, diretora de produção da Band e responsável pelo projeto, o ambiente foi reformulado para proporcionar mais integração com a parte gráfica. “O objetivo era deixá-lo alinhado com os assuntos esportivos, além de reunir elementos das diversas modalidades que são exibidas semanalmente”, revela.
O Show do Esporte, comandado por Elia Junior e Paloma Tocci, vai ao ar aos domingos, a partir das 12h, na tela da Band com transmissão simultânea no Band.com.br, no aplicativo Bandplay e no canal oficial no YouTube.
Privatização e o Estado suficiente
Elton Duarte Batalha é professor na Faculdade de Direito (FDir) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Advogado. Doutor em Direito.
O
debate a respeito do tamanho do Estado parece estar tomando contornos
concretos, considerados os últimos atos ocorridos na cidade de São Paulo
em virtude do processo de desestatização da Sabesp. A vida da população
tem sido diretamente atingida por manifestações cuja legalidade é
discutida, as quais permitem refletir sobre a cultura política nacional e
a forma como a democracia é praticada no país. A
discussão sobre a privatização ou desestatização de determinadas
empresas é plasmada, na maior parte das vezes, por colorações
ideológicas em vez do uso de argumentos técnicos. Assim sendo, a falta
de moderação no debate tende a assumir caminhos perigosos, os quais
levam à violência simbólica da linguagem ou, em último caso, tentativa
de agressões físicas ou destruição de bens. A
manifestação realizada nos corredores e no plenário da Assembleia
Legislativa de São Paulo (ALESP) demonstrou que o apreço pela democracia
está em baixa no país. Tal constatação deriva de duas observações:
primeiramente, a ideia de um Estado mais enxuto na sociedade paulista
foi escolhida na última eleição ao governo e nada mais natural que
ocorra sua implementação, respeitados os limites previstos no arcabouço
jurídico nacional (portanto, a tentativa de imposição de vontade pelos
manifestantes parece desrespeitar a vontade majoritária); em segundo
lugar, o modo de demonstrar a insatisfação com a visão adotada pelo
governo deve ocorrer com o uso de articulação política e ter como
pressuposto o exercício pacífico do direito de liberdade de expressão
(no caso, diante da insuficiência de votos da oposição, os ativistas
optaram pelo caminho da violência, como se viu em imagens de policiais
ensanguentados e tentativa da quebra da barreira que isolava o público
dos deputados estaduais). A
utilização do caos como tática já havia sido observada no movimento
paredista dos estudantes em universidades públicas paulistas e na greve
dos metroviários. Em todos os casos, tentou-se a utilização de
manifestações que, em tese, seriam legítimas para finalidade discutível,
impedindo aulas ou causando transtorno aos cidadãos que utilizam
transporte público. Em ambas as situações, a manipulação do importante
instrumento grevista para fins políticos demonstra o problema da cultura
política do país, que busca contaminar qualquer assunto com ideologia,
ainda que determinados tópicos fossem mais proveitosos à sociedade se
fossem tratados sob o prisma técnico. O que os reitores e a chefia dos
transportes metropolitanos poderiam fazer em atendimento às
reivindicações dos revoltosos? Nada. Mais uma vez, a sociedade foi
transformada em refém de interesses sectários. A asfixia do debate mais profundo sobre questões essenciais para a comunidade (como o tamanho adequado do Estado) ocorre com frequência cada vez maior, diante da discussão rasa em redes sociais e do oportunismo político de correntes políticas à esquerda e à direita no campo ideológico. O uso do caos como tática faz com que boa parte da população sinta-se constrangida em demonstrar sua visão de mundo, situação que empobrece o panorama democrático. A cultura política nacional e a forma como a vontade é manifestada no âmbito público demonstram que ainda há um longo caminho a percorrer para que os princípios democráticos sejam verdadeiramente introjetados na alma brasileira.
*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) está na 71a
posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina,
segundo a pesquisa Times Higher Education 2021, uma organização
internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de
instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Comemorando 70
anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis,
Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam
Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação
Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas
Estrangeiras. Assessoria de Imprensa Instituto Presbiteriano Mackenzie imprensa_mackenzie@viveiros܂com܂br Eudes Lima, Eduardo Barbosa, Kelly Teodoro, Katharina Zayed e Guilherme Moraes (11) 2766-7280 Celular de plantão: (11) 9.8169-9912 |
A atmosfera golpista de 1964
Victor Missiato, analista político, doutor em História Política e professor do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) - Tamboré.
Naquela
conjuntura, o sistema político brasileiro se transformou, pois sua
característica passou de um pluralismo moderado para um pluralismo
extremamente polarizado. Esse quadro se agravou quando Jânio Quadros
venceu as eleições de 1960. Com uma oposição ao “sistema”, Jânio
almejava conquistar o apoio de uma ampla base política. Venceu com um
discurso miraculoso, afirmando resolver todos os problemas ligados à
corrupção e inflação no país. Calculando
erroneamente a situação política, o presidente eleito resolveu
renunciar, acreditando que receberia um forte apoio popular. Quem
assumiu foi João Goulart, vice-presidente. Reconhecidamente identificado
com uma tendência mais à esquerda do espectro político, Jango suscitou
enormes desconfianças por parte de grupos civis e militares. A
posse do ex-ministro de Getúlio causou um grande embate na política
brasileira. Quando Jânio apresentou sua carta de renúncia, Jango estava
em missão na China, e a Carta Constitucional estabelecia que o
presidente da Câmara dos Deputados, na ausência do vice-presidente,
assumiria o cargo. No dia 28 de agosto de 1960, Ranieri Mazzilli,
presidente em exercício, informou ao Congresso que os ministros
militares consideravam o retorno de Jango ao Brasil inadmissível “por
motivos de segurança nacional”. No
entanto, o Congresso rejeitou a sugestão dos militares e respondeu com
uma proposta de criação de um sistema parlamentarista. Entre os anos
1962 e 1964, o contexto de agitação política no Brasil imobilizou o
Legislativo ao ponto de incapacitá-lo de oferecer uma saída à ameaça de
rompimento das regras do jogo democrático. As
tensões se intensificaram em 1963, quando Goulart, após conquistar a
volta do regime presidencialista em plebiscito, apresentou uma emenda
constitucional que permitia a expropriação de terras sem pagamento
prévio em dinheiro. Essa emenda foi derrotada no Congresso em maio do
mesmo ano. A partir daí, o governo adotou um tom mais radical em seus
discursos, declarando que a reforma agrária era uma questão de honra em
seu mandato. O Comício de 13 de março de 1964 buscou fortalecer o
hasteamento dessas bandeiras. Porém, as medidas econômicas criadas para
impulsionar o crescimento e combater a inflação não tiveram êxito. As
oposições a Jango começaram a ganhar força na opinião pública e na
sociedade civil, quando parte da classe média e camadas mais
conservadoras passaram a defender uma intervenção militar para depor
Goulart. No dia 19 de março, uma grande passeata em São Paulo simbolizou
o apoio civil para o futuro golpe militar que viria dias depois. A Marcha da Família com Deus pela Liberdade chegou a reunir cerca de 500 mil pessoas. Nesse
cenário, tanto as forças de direita quanto de esquerda passaram a
defender uma solução de exceção. A via armada colocava-se como horizonte
político para ambos os lados. Os últimos capítulos do governo Goulart
ocorreram quando este tentou formar uma coalizão fora dos poderes
institucionais. Havia ali uma motivação em exercer outro mandato
consecutivo, contrariando o texto constitucional de 1946, que não
permitia a reeleição. Em toda essa conjuntura, a democracia
representativa foi sendo engolida por uma atmosfera golpista que cobriu
todos os espectros da sociedade brasileira. Embora as forças políticas
afirmassem lutar pela preservação (direita) ou aprofundamento (esquerda)
da democracia, a verdade é que poucas pessoas estavam dispostas a lutar
pelo texto constitucional vigente. Na madrugada do dia 31 de março de 1964, Jango foi destituído da Presidência, dando-se início a uma longeva ditadura no Brasil, que alteraria profundamente a cultura política do país.
*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.
Sobre os Colégios Presbiterianos Mackenzie Os Colégios Presbiterianos Mackenzie são reconhecidos, hoje, pela qualidade no ensino e educação que oferecem aos seus alunos, enraizada na antiga Escola Americana, fundada em 1870, pelo casal George e Mary Chamberlain, em São Paulo. A instituição dispõe de unidades em São Paulo, Tamboré (em Barueri-SP), Brasília (DF) e Palmas (TO). Com todos os segmentos da Educação Básica - Educação Infantil (Maternal, Jardim I e II), Ensino Fundamental e Ensino Médio, procura o desenvolvimento das habilidades integrais do aluno e a formação de valores e da consciência crítica, despertando o compromisso com a sociedade e formando um indivíduo capaz de servir ao próximo e à comunidade. No percurso da história, o Mackenzie se tornou reconhecido pela tradição, pioneirismo e inovação na educação, o que permitiu alcançar o posto de uma das renomadas instituições de ensino que mais contribuem para o desenvolvimento científico e acadêmico do País.
Informações Assessoria de Imprensa Instituto Presbiteriano Mackenzie imprensa_mackenzie@viveiros܂com܂br Eudes Lima, Eduardo Barbosa, Kelly Teodoro, Katharina Zayed e Guilherme Moraes (11) 2766-7280 Celular de plantão: (11) 9.8169-9912 |