Temperatura alta nas ruas significa bons negócios no setor.
Trabalho dobra na época do ano para empresários.
Temperatura alta nas ruas significa bons negócios em uma casa de sucos, na zona Sul de São Paulo. A rotina é bem corrida. Os pedidos chegam na cozinha o tempo todo.
Nesta época do ano, o trabalho dobra para os empresários Rosa e Marcelo Bassuruçá. Eles chegam a vender mais de 600 sucos, por dia, dos mais variados sabores. “Grumixama, tipo suco de jabuticaba nós temos também, essas são as frutas do cerrado. E temos as nossas frutas aqui, né, nosso país tropical. Melancia com abacaxi, melancia com hortelã sai bastante”, diz Rosa.
No cardápio, estão sucos energéticos. Um dos mais pedidos é uma combinação de laranja, limão, acerola e mel. “Eu malho numa academia aqui em frente, eu sempre corro na esteira, saio morrendo de sede e aí eu prefiro tomar um suco de que um refrigerante, por ser uma opção mais saudável”, diz Lídia Fraga Pereira, consumidora.
A loja foi aberta em 1985, com um investimento aproximado de R$ 100 mil. Hoje, ocupa um espaço capaz de receber mais de 50 clientes. A casa de sucos virou rede. O faturamento no verão chega a R$ 120 mil por mês.
“Com certeza, no verão é da hora que abre a hora que fecha, a casa lotada, graças a Deus. A nossa expectativa é dobrar, é crescer cada vez mais, para abrir mais lojas por aí, com certeza”, afirma a empresária.
Salada de frutas
Já o empresário Roberto Machado vende frutas no varejo e no atacado há mais de 20 anos. E há 3, descobriu um nicho dentro deste mercado. A salada de frutas. “Foi em 2008, numa crise. Eu precisava bolar alguma coisa extra pra poder girar. Aí eu bolei a saladinha de fruta, ela começou a vender, vender”, explica.
Machado vende as saladas de frutas o ano todo, mas é no verão que vê o faturamento dobrar. O local onde funciona a banca do empresário faz toda a diferença no negócio, no Mercado Municipal de São Paulo, onde passam mais de 14 mil pessoas por dia. É tanta gente, que vender fica bem mais fácil.
Tudo é feito na na banca. As funcionárias montam as saladas. Primeiro cortam as frutas: mamão, kiwi, morango, manga, abacaxi e uva. Depois, os pedaços são colocados em potinhos, que são embalados e etiquetados.
No verão, são vendidas mais de 600 saladas de frutas por dia. O faturamento médio é de R$ 40 mil por mês. Para o empresário, a qualidade é o que impulsiona o negócio. “Vem muita gente de outras cidades, de outros estados. Eles, quando chegam aqui, vêem a variedade de frutas, eles ficam de boca aberta”, diz.
O movimento é grande. Forma até fila para comprar a salada. Depois do almoço é o horário mais concorrido. E a clientela é bem variada. Quem preferir a sobremesa um pouco mais doce, pode colocar leite condensado. Uma ideia que impulsionou as vendas. “É uma delícia, uma delícia, eu gosto muito”, afirma a frequentadora Luciene Benvindo.
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