MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 27 de novembro de 2011

Consumo estimula o aumento da produção de frango no Paraná

 

Criação movimenta a economia de vários municípios no noroeste do estado.
A cada ano cresce o consumo da carne da ave no Brasil e no exterior.

Do Globo Rural
Tem aumentado o consumo da carne de frango no Brasil e no exterior. Esse mercado tem feito criadores do Paraná investirem para aumentar a produção.
A cada ano, novos produtores entram no negócio. Esse é o caso do criador de frangos João Paulo de Brito, que comprou uma área no município de Iguaraçu, no noroeste do estado, para criar frangos. Como na maioria das propriedades, o trabalho funciona no sistema de integração.
“O produtor entra com a granja, equipamento, estrutura, mão de obra e cuidados e a empresa entra com os pintinhos, ração, assistência técnica, medicamento e transporte”, explica o técnico agrícola João Carlos Brezolin.
Para chegar ao ponto de abate, os frangos levam 45 dias. No sistema de integração, os produtores recebem centavos por cada ave. “Eu consigo tirar uma média de R$ 0,50 a R$ 0,55 por ave. É um bom valor considerando que estou conseguindo pagar todas as despesas do banco, do negócio e está dando até para expandir. Eu pretendo construir quatro barracões”, planeja.
A criação de frangos movimenta a economia de vários outros municípios no noroeste do Paraná. Em Santo Inácio, 170 barracões devem ser construídos até o ano que vem. O que está motivando os produtores é um grande frigorífico que está sendo construído no município.
As obras de R$ 100 milhões devem ficar prontas em dezembro. A indústria vai gerar 2.500 empregos e terá capacidade para abater 420 mil aves por dia.
“Nós vamos dedicar aproximadamente 80% da nossa produção para a exportação. O restante atenderá o mercado interno”, diz Reinaldo Moraes, presidente da indústria.
Os atuais frigoríficos também vêm sendo ampliados. Um deles em Maringá está dobrando de tamanho para exportar mais. Além do exterior, o mercado interno também aumentou. “Há 10 anos, o consumo era de 35 quilos per capita ao ano e hoje são 45 quilos com projeção de aumento em 2012”, conta Ciliomar Tortola, diretor do Sindicato das Indústrias Aviárias do Paraná.

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