MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 20 de novembro de 2011

Dilma decidirá hora de sair, diz Haddad




Pressionado pela direção do PT na capital paulista para que se desligue do governo federal o quanto antes para se dedicar à pré-campanha à Prefeitura de São Paulo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que pediu uma conversa com a presidente Dilma Rousseff para tratar do roteiro de sua saída. Ontem, o PT homologou a pré-candidatura de Haddad, a única do partido após a desistência dos outros quatro que haviam se colocado na disputa.
"Já solicitei uma audiência para tratar desse assunto com ela (Dilma). Obviamente estou subordinado ao calendário que ela estabelecer", explicou o ministro, que confirmou as conversas para que antecipe sua saída da Educação. "Há efetivamente um processo de antecipar esse movimento para que eu esteja disponível aqui para conversar com a militância e com outros partidos. É uma preocupação minha também."
Colegiado. Haddad afirmou que seu desligamento poderá não estar atrelado à reforma ministerial que deve ser feita por Dilma no começo de 2012. "Não necessariamente. Isso vai depender do que eu ouvir da presidenta." O presidente nacional do PT, Rui Falcão, também indicou que a sucessão na Educação poderá ser feita de forma independente da reforma que envolverá outros ministérios.
Haddad disse que a homologação de sua pré-candidatura inaugura "uma nova etapa" no processo que desembocará na campanha eleitoral, e acrescentou que, a partir de agora, se dedicará pessoalmente, junto com um colegiado petista, a construir as alianças que sustentarão sua candidatura. Segundo ele, as conversas serão travadas com partidos que apoiam a presidente Dilma na esfera federal.
"Vamos compor um colegiado com todas as forças representadas", afirmou, citando especificamente o PMDB, o PC do B, o PSB, o PDT e o PR.
O ministro da Educação contou ter mantido nesta semana uma conversa de duas horas com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que abandonou a disputa interna após ter recebido apelos de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Questionado sobre as mágoas da senadora com o processo, Haddad procurou uma saída diplomática. "O tempo vai tratando de melhorar isso e vamos estar unidos em 2012, com toda a certeza."

 

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