Empresa têm 90 dias para readequar projetos da Copa 2014 em Cuiabá

 

Entre os projetos revistos estão as obras nas avenidas da FEB e Miguel Sutil.
Governo de MT e Dnit devem firmar contrato para obras de travessia urbana.

Ericksen Vital Do G1 MT

As três empresas de engenharia contratadas pela Secretaria Extraordinária da Copa em Mato Grosso (Secopa) devem concluir no prazo de 90 dias os trabalhos de revisão dos projetos de travessia urbana das obras da Copa do Mundo nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. A decisão de revisar os projetos básicos devido a falhas técnicas foi publicada na semana passada no Diário Oficial do Estado.
Segundo o secretário adjunto de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, foram apontadas falhas nos projetos iniciais pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Agora, as mesmas empresas vão elaborar um projeto executivo que vai custar R$ 5 milhões ao governo do estado. Entre os projetos revistos, explicou o secretário, estão os das obras na Rodovia Mario Andreazza e nas avenidas da FEB e Miguel Sutil.
Marcelo Oliveira disse ainda que foram contratadas sem licitação as mesmas empresas que elaboraram os projetos anteriores por questão de economia financeira. Na época, os projetos foram entregues ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas tiveram itens considerados irregulares pelo órgão de fiscalização. Os projetos haviam sido pagos por associações rurais do estado e agora o projeto executivo será bancado pelo governo.
“A Secopa esta contratando as mesmas empresas que fizeram os projetos básicos. Nós estamos fazendo todas as correções solicitadas e estamos elaborando o projeto executivo”, declarou o secretário. Ele destacou também que todo o processo está sendo acompanhado pela Auditoria Geral do Estado. “Na verdade, nós tínhamos um anteprojeto de engenharia, mas agora estamos contratando um projeto executivo completo”, explicou.
Ainda segundo o secretário adjunto, o projeto executivo será entregue ao Dnit, que deve liberar parcelas financeiras ao estado. No entanto, antes de abrir as licitações, o governo do estado e o Dnit devem firmar um convênio para as obras de travessia urbana.