MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 13 de novembro de 2011

Falta de estacionamento em aeroporto faz homem perder voo em MG

 

Obras no Aeroporto de Confins, na Grande BH, reduziu o número de vagas.
Para embarcar em outro voo, cliente teria que pagar uma taxa de R$ 399.

Alex Araújo Do G1 MG
Estava tudo planejado. O administrador de empresas Alessandro Romano, de 42 anos, acordou neste domingo (13) às 6h porque tinha uma viagem programada para São Paulo, onde seria padrinho de casamento de uma amiga.
Ao chegar ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Romano não conseguiu parar o carro porque parte do estacionamento está interditado devido às obras no terminal. “O jeito foi procurar uma vaga em um estacionamento particular”, disse.
Por conta do imprevisto, ele chegou ao balcão da companhia aérea para fazer check-in faltando 20 minutos para a decolagem do voo, e não conseguiu embarcar.
“Eles me disseram que o check-in estava encerrado e que eu poderia pegar o próximo voo para São Paulo”, contou Romano. Pela mudança, a empresa cobraria uma taxa de R$ 399.
“Acho isso um absurdo porque não foi minha culpa. Não consegui parar o carro porque não vagas no estacionamento. Planejei essa viagem há muito tempo. Agora pensar que o país vai receber a Copa [do Mundo]”, reclamou.
Romano disse que não tinha se programado para a taxa extra e, por essa razão, perdeu o compromisso na capital paulista. “Eu não posso arcar com isso... eu tenho uma família”, disse, referindo-se ao valor que teria que ser desembolsado.
A assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirmou que as vagas precisaram ser interditadas para as obras de ampliação e modernização do terminal e que elas visam dar mais confortou aos usuários no futuro, mas não soube dizer a quantidade.
Ainda de acordo com a Infraero, pata minimizar o problema, as vagas do estacionamento A ficarão disponíveis para uso dos passageiros para minimizar o problema, mas o órgão também não disse quando isso ocorrerá.
A assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o órgão não regulariza este tipo de cobrança e que cada companhia aérea tem autonomia para cobrar taxas de quem perde o voo.

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