MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 20 de novembro de 2011

Governador do DF diz que apoia quebra de seu sigilo bancário


R7

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, divulgou nota neste sábado (19) na qual diz que “apoiou a quebra de sigilo do inquérito e encara com naturalidade as medidas do MPF (Ministério Público Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
No texto, o governador declara ainda não ter receio de “abrir as informações requeridas” e ressalta que, para ele, isso é uma “oportunidade de elucidar, de uma vez, as acusações que tentam lhe impor”.
Agnelo reafirmou "sua confiança nos procedimentos de apuração, que agora estão em esfera superior, em campo limpo, descontaminado das forças políticas que tentaram criar falsas denúncias”.
Na última sexta-feira (18), o ministro Cesar Asfor Rocha, do STJ, determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do governador do Distrito Federal e do ex-ministro Orlando Silva. Os dois, que chefiaram o Ministério do Esporte, são investigados por supostos desvios de dinheiro público em programas da pasta.
O pedido, feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também atinge o policial militar João Dias Ferreira e oito empresas e ONGs (organizações não governamentais) citadas em denúncias de irregularidades no programa Segundo Tempo, destinado a promover atividades esportivas entre crianças carentes.
A investigação sobre as contas bancárias e declarações de imposto de renda compreende o período entre 3 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2010. Agnelo foi ministro do Esporte entre 2003 e 2006, sendo sucedido por Orlando Silva, que permaneceu no cargo até três semanas atrás. Ele foi substituído por Aldo Rebelo.
Gurgel afirma que a quebra dos sigilos é uma forma de “averiguar a compatibilidade de seus patrimônios com a renda por eles declarada e eventuais coincidências entre movimentações financeiras de suas contas e as operações bancárias realizadas pelas pessoas físicas e jurídicas investigadas à época dos fatos”.

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