MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 20 de novembro de 2011

Lojas se especializam e lucram com doces como brownies e macarons

 

Empresários investem na produção de só um tipo de doce.
Em SP, clientes podem escolher endereço certo para saborear sobremesas.

Do PEGN TV
Empresas investem em um só tipo de doce no mercado. E São Paulo já tem endereços certos para saborear brownies ou macarons: aquele doce de farinha de amêndoas, açúcar e clara em neve.

Crocante por fora e macio por dentro. Estas características fazem o macaron muitas vezes ser confundido com o popular suspiro. Ele é de origem italiana, mas se popularizou na França. E agora conquista o paladar do brasileiro.

O empresário Flavio Federico se especializou: há doze anos, ele só produz macarons. “É um produto que é muito versátil por causa das cores e dos sabores e eu achei que tinha tudo a ver com o nosso clima inclusive, nossa cara de Brasil que é colorida”, diz

O doce é vendido no atacado para restaurantes e buffets. Para o varejo, a empresa abriu uma loja própria, na zona Sul de São Paulo. Na loja, o colorido da vitrine é o grande atrativo, quem chega vê logo a variedade dos macarons. Aqui ficam expostos mais de dez sabores diferentes, uma estratégia do empresário para despertar o interesse do consumidor.

Por mês, são vendidos cerca de 6 mil macarons. Cada um custa R$ 3,50 e já tem uma clientela fiel. “Eu como uns três ou quatro porque é muito bom, é muito bom mesmo”, diz Antonio Cestari, consumidor.
Federico investiu R$ 60 mil para começar o negócio. Com o dinheiro, ele estruturou o espaço, comprou fornos e estocou matéria-prima. A produção é toda artesanal. Na cozinha industrial trabalham seis funcionárias, são elas que transformam a fórmula guardada em segredo pelo empresário nos deliciosos docinhos e a produção é grande, cerca de 15 mil bolachas por mês.

A massa é misturada à mão até ficar no ponto ideal. Quando está pronta, a bolacha recebe o recheio cremoso. São mais de 40 sabores. Do tradicional chocolate até ao mais novo lançamento: o macaron de caipirinha.

“Hoje, basicamente 100% das pessoas que entram na loja ou que vêm de outros lugares sabem o que é o produto, já ouviram falar. E sim, é um produto que ainda tem muito espaço pra crescer”, afirma o empresário.

E trabalhar com doce no Brasil, adoça o bolso dos empresários. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, só em 2010, o crescimento no setor foi de 13,5%. O movimento foi de quase R$ 60 bilhões.

Brownies
O empresário Ernesto Albrecht Filho também se especializou na produção e na venda de um só tipo de doce. Nesse caso, o sucesso fica por conta dos brownies. Albrecht Filho montou o negócio em 2003. Ele investiu R$ 150 mil para montar três cozinhas industriais e a loja onde os doces são vendidos.
A sobremesa tem receita simples e bem parecida com a de um bolo: farinha de trigo, ovos, margarina e chocolate. A empresa produz 18 sabores diferentes de brownies, em três tamanhos.

A loja recebe cerca de 150 clientes por dia. Aos sábados, o movimento aumenta em pelo menos 50%. O faturamento da empresa chega a R$ 20 mil por mês. “Meu crescimento é assim na faixa de 5%, 6%, 7% ao ano”, diz o empresário.

Tem brownie de damasco, de brigadeiro, de doce de leite e até de castanha do Pará, além de uma combinação deliciosa que sai água da boca: brownie com sorvete e calda de caramelo.

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