Empresários investem na produção de só um tipo de doce.
Em SP, clientes podem escolher endereço certo para saborear sobremesas.
Crocante por fora e macio por dentro. Estas características fazem o macaron muitas vezes ser confundido com o popular suspiro. Ele é de origem italiana, mas se popularizou na França. E agora conquista o paladar do brasileiro.
O empresário Flavio Federico se especializou: há doze anos, ele só produz macarons. “É um produto que é muito versátil por causa das cores e dos sabores e eu achei que tinha tudo a ver com o nosso clima inclusive, nossa cara de Brasil que é colorida”, diz
O doce é vendido no atacado para restaurantes e buffets. Para o varejo, a empresa abriu uma loja própria, na zona Sul de São Paulo. Na loja, o colorido da vitrine é o grande atrativo, quem chega vê logo a variedade dos macarons. Aqui ficam expostos mais de dez sabores diferentes, uma estratégia do empresário para despertar o interesse do consumidor.
Por mês, são vendidos cerca de 6 mil macarons. Cada um custa R$ 3,50 e já tem uma clientela fiel. “Eu como uns três ou quatro porque é muito bom, é muito bom mesmo”, diz Antonio Cestari, consumidor.
Federico investiu R$ 60 mil para começar o negócio. Com o dinheiro, ele estruturou o espaço, comprou fornos e estocou matéria-prima. A produção é toda artesanal. Na cozinha industrial trabalham seis funcionárias, são elas que transformam a fórmula guardada em segredo pelo empresário nos deliciosos docinhos e a produção é grande, cerca de 15 mil bolachas por mês.
A massa é misturada à mão até ficar no ponto ideal. Quando está pronta, a bolacha recebe o recheio cremoso. São mais de 40 sabores. Do tradicional chocolate até ao mais novo lançamento: o macaron de caipirinha.
“Hoje, basicamente 100% das pessoas que entram na loja ou que vêm de outros lugares sabem o que é o produto, já ouviram falar. E sim, é um produto que ainda tem muito espaço pra crescer”, afirma o empresário.
E trabalhar com doce no Brasil, adoça o bolso dos empresários. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, só em 2010, o crescimento no setor foi de 13,5%. O movimento foi de quase R$ 60 bilhões.
Brownies
O empresário Ernesto Albrecht Filho também se especializou na produção e na venda de um só tipo de doce. Nesse caso, o sucesso fica por conta dos brownies. Albrecht Filho montou o negócio em 2003. Ele investiu R$ 150 mil para montar três cozinhas industriais e a loja onde os doces são vendidos.
A sobremesa tem receita simples e bem parecida com a de um bolo: farinha de trigo, ovos, margarina e chocolate. A empresa produz 18 sabores diferentes de brownies, em três tamanhos.
A loja recebe cerca de 150 clientes por dia. Aos sábados, o movimento aumenta em pelo menos 50%. O faturamento da empresa chega a R$ 20 mil por mês. “Meu crescimento é assim na faixa de 5%, 6%, 7% ao ano”, diz o empresário.
Tem brownie de damasco, de brigadeiro, de doce de leite e até de castanha do Pará, além de uma combinação deliciosa que sai água da boca: brownie com sorvete e calda de caramelo.
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