MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lupi diz que frase sobre só sair 'abatido à bala' não é desafio a Dilma

 

'Estou desafiando a onda de denuncismo que o Brasil virou', disse Carlos Lupi.
'Quem não deve, não teme', afirmou Lupi sobre denúncia de desvio de verba.

Do G1, em Brasília
O ministro Carlos Lupi em abertura do Encontro sobre Estratégia de Inclusão Produtiva Urbana no Plano Brasil Sem Miséria, em Brasília (Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil)O ministro Carlos Lupi em abertura do Encontro
sobre Estratégia de Inclusão Produtiva Urbana no
Plano Brasil Sem Miséria, em Brasília (Foto: Elza Fiúza
/ Agência Brasil)
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse nesta quarta-feira (9) que as declarações de que só sairia do cargo "abatido à bala" não são um desafio à presidente Dilma Rousseff.
Perguntado se as declarações eram um desafio a Dilma, ele afirmou: "Estou desafiando a onda de denuncismo que o Brasil virou. Eu estou desafiando a gente macular a honra das pessoas sem direito de defesa. Eu estou desafiando aqueles que mentem. Eu estou desafiando aqueles que usam da mentira um instrumento para acabar com a reputação das pessoas", disse Lupi em reunião no Plano Brasil Sem Miséria, em hotel de Brasília.
Lupi disse que a crise na pasta já está superada. Segundo ele, tudo já está "documentado, explicado e entregue à mídia". "Quem não deve, não teme", completou.
Ao ser questionado se o ministro seria a "bola da vez" – em referência a atual crise, Lupi brincou: "Só se for a bola sete, que é a bola que dá a vitória".
Lupi afirmou ainda não ter indícios de que a equipe da cúpula do ministério tenha envolvimento em irregularidades. Segundo ele, o afastamento do coordenador de qualificação da pasta, Anderson Alexandre dos Santos, ocorreu porque ele, Lupi, "gosta de transparência".
"Eu não posso impedir que tem alguém no vigésimo escalão na ponta que tenha feito alguma coisa errada, se tiver feito, cadeia para o corrupto e para o corruptor", disse.
Relatório do TCU
Com relação ao relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta irregularidades em mais de 500 contratos no ministério do Trabalho, Carlos Lupi desmentiu e revelou que houve "deformação da informação".
"Não tem 500 que não foram fiscalizadas, tem cerca de 186 que não foram colocados no Sistema Integrado de Informação, o Siaf. Então as pessoas pecam com a informação e deformação a informação" afirmou Lupi.

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