MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pacientes e funcionários fazem bonecas de pano em hospital de MT

 

O trabalho artesanal evita o estresse e o ócio na unidade hospitalar.
Artesanatos são vendidos e dinheiro é destinado à compra de materiais.

Do G1 MT
 
Para desestressar e evitar o ócio, pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital e Santa Casa de Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, aprendem corte e costura. Com muito capricho, elas juntam os retalhos e fazem bonecas de pano, porta objetos e outros artesanatos. Mais antiga do grupo, Elisa Souza de Melo já está no projeto há cinco anos.
Antes, ela fazia visitas frequentes ao hospital para fazer orações com os doentes e descobriu o projeto por meio de uma amiga. Hoje, não falta um só dia às aulas. Além de aprender a fazer o artesanato, a aposentada também convive com outras pessoas e faz amizades. "Meu marido já acostumou e ainda me lembra que tenho que vir", contou.
Já a técnica de enfermagem Andréia de Oliveira, que trabalha na unidade de saúde, disse que um dia estava passando em frente à sala onde funciona o projeto e resolveu parar um pouquinho para olhar e desde então nunca mais deixou de participar das aulas. Pegou gosto pela costura e até ensina as colegas a produzir novos objetos, como um porta-panetone, por exemplo.
Para a profissional, o trabalho se tornou uma terapia. "Esqueço a enfermagem, a casa e venho mesmo só para fazer o que eu gosto. A enfermagem e o artesanato são as minhas duas paixões", disse.
porta panetone (Foto: Reprodução/ TVCA)Técnica de enfermagem aprendeu a fazer um
porta-panetone (Foto: Reprodução/ TVCA)
O grupo de artesãs também ajuda a preservar o meio ambiente a partir da reutilização de garrafas d'água e latas de leite em pó utilizadas pelas crianças internadas na unidade. As embalagens são transformadas em lindas bonecas que depois são vendidas dentro do próprio hospital. O dinheiro arrecadado é destinado para a aquisição de novos materiais.
A intenção é que o projeto "Retalhos" se estenda para todo o hospital, como explica a coordenadora do grupo, Juliana Elena Mesquita. "Nós temos a UTI neonatal e as mães que ficam aqui no hospital às vezes com os bebês internados até três meses e nós percebemos que elas vivem momentos de ociosidade devido à situação", avaliou.

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