Protesto foi realizado na manhã deste sábado (12), em Campo Grande.
Secretária de saúde diz que vai trabalhar para volta de transplantes em MS.
A aposentada Maria da Glória Teixeira espera por um transplante há nove anos. Enquanto isso, ela contou que enfrenta uma dura rotina nas sessões de hemodiálise.
“Estressa bastante porque são três vezes por semana, e cada sessão dura quatro horas”, afirmou a aposentada.
Segundo informações da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados de MS, o problema não é a falta de doadores e sim a ausência de uma estrutura para fazer transplantes. Em Mato Grosso do Sul, apenas a Santa Casa está credenciada pelo Ministério da Saúde, porém, o hospital que já foi referência, interrompeu as cirurgias para transplantar órgãos de pessoas que já morreram.
Ainda segundo a associação, este ano 28 rins retirados de pessoas que tiveram morte cerebral foram levados para outros estados.
“Não é justo. Porque mandar para outros estados se aqui tem pacientes precisando do órgão?” indagou o José Roberto Ost, diretor da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do estado.
Segundo informações da Santa Casa de Campo Grande, neste ano a instituição fez 19 transplantes de rins, porém os órgãos foram transplantados entre pessoas vivas.
A secretária de saúde de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi, informou que já está trabalhando junto com a direção da Santa Casa para tentar normalizar a situação dos transplantes no estado.
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