MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 5 de novembro de 2011

Peregrinação anual a Meca reúne mais de 2 milhões no Monte Arafat

 

Hajj deste ano ocorre sem incidentes graves, segundo as autoridades.
Peregrinação a cidade saudita é um dos cinco pilares da religião islâmica.

Da AFP
Mais de dois milhões de muçulmanos, procedentes de vários países do mundo, se concentraram neste sábado (5) no Monte Arafat, no ponto alto de sua peregrinação a Meca.
Vestidos de branco, os peregrinos participaram de uma oração coletiva, conduzida pelo grande mufti da Arábia Saudita, o xeque Abdel Aziz Al Sheikh, na mesquita de Namira, construída no local apontado como o último onde o profeta Maomé proferiu um sermão.
"O Islã é a solução para os problemas dos muçulmanos", afirmou o mufti. "Uma invasão midiática e cultural procura debilitar a vossa fé", acrescentou.
A multidão, que ocupava a mesquita, a praça que a cerca e seus arredores, ouviu com atenção a pregação do mufti. Emocionados, alguns peregrinos choraram.
Peregrinos muçulmanos oram em torno da mesquita de Namira, em Arafat, próximo a Meca, neste sábado (5) (Foto: AP)Peregrinos muçulmanos oram em torno da mesquita de Namira, em Arafat, próximo a Meca, neste sábado (5) (Foto: AP)
Os fiéis começaram a chegar desde a madrugada ao Monte Arafat, também chamado de "Monte da Misericórdia".
"Alá, aqui estou, respondendo ao teu chamado", repetiam os peregrinos, que percorreram lentamente, em ônibus ou a pé, os cerca de 10 km entre o Monte Arafat e o vale de Mina, onde a peregrinação começou na sexta-feira, dia dedicado pelos muçulmanos à oração e ao recolhimento.
"Quero me purificar e rezar a Alá para que perdoe meus erros", afirmou Nur Lila, indonésia de 36 anos, que realizava seu primeiro "hajj", como os árabes denominam a peregrinação a Meca.
Abdallah Wali Edin, malásio de 45 anos, explicou que economizou durante anos para fazer o "hajj".
"Aqui somos todos iguais. Não há diferenças entre as várias nacionalidades", comentou.
Após rezarem juntos na mesquita de Namera e passar o dia pedindo perdão a Deus no Monte Arafat, símbolo da espera pelo Juízo Final, os peregrinos seguiram para o vale de Muzdalifa, a poucos quilômetros dali, para passar a noite.
No domingo, voltarão a Mina para sacrificar um animal, em geral um cordeiro, para lembrar o sacrifício que Abraão esteve a ponto de fazer, ao se preparar para matar o filho por ordem de Deus. Este rito marca o início da festa Al Adha ou do sacrifício.
Atualmente, na realidade os peregrinos compram bônus das autoridades sauditas, que imolam os animais e em seguida enviam ajuda a muçulmanos pobres de várias partes do mundo.
A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares do Islã, que todo muçulmano deve cumprir em sua vida, se seus meios o permitirem.
O hajj "prossegue normalmente. Todo está saindo bem", declarou à AFP o porta-voz do Ministério do Interior, general Mansur al Turki.
Cem mil membros das forças de segurança se encarregam do bom encaminhamento da peregrinação, a maior concentração humana do mundo.
As autoridades aumentaram a quantidade de câmeras de segurança instaladas para evirar incidentes, especialmente as avalanches humanas, que costumam ser fatais.

Um comentário:

  1. gente pela graca de deus eu aos 18 anos se converti ao cristianismo e vi que muitos ritos do islã e erroneo e peço que sai m enquanto a tempo pois cristo esta as porta obrigado

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