MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sarney vê inveja em críticas contra estatização




Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirma no artigo publicado no seu blog que vê reunidos na reação dos que criticam a estatização da Fundação José Sarney "todos aqueles defeitos que movem o ódio político: a inveja, a burrice e a ingratidão". O senador faz a defesa da fundação criada para enaltecê-lo 37 dias depois da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovar projeto de iniciativa da sua filha, a governadora Roseana Sarney, obrigando o Estado a custear as despesas da entidade. E 10 meses após o Tribunal de Contas da União (TCU) aceitar a denúncia contra a mesma fundação por supostos desvios de recursos público de patrocínio da Petrobrás.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, de um total de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas prestadoras de serviço com endereços fictícios em São Luís (MA) e até em uma conta paralela que nada tem a ver com o projeto. Uma parcela do dinheiro, R$ 30 mil, foi para a TV Mirante e duas emissoras de rádio, a Mirante AM e Mirante FM, de propriedade da família.

Na sua crítica denominada "A Burrice e a Política", também publicada no jornal O Estado do Maranhão, o presidente do Senado defende que não se deve julgar os políticos somente pelos que são maus, "numa generalização deformada ", deixando claro que eles faz parte dos bons políticos.

"Em geral os maus políticos começam pela burrice e a burrice embota...são burros e pronto, não há nenhum milagre que cure a burrice", informa. Sarney diz que a fundação - rebatizada pelo projeto de Roseana como Fundação da Memória Republicana - consiste na doação que ele fez de "obras de arte" e "mais de 30 mil livros, muitos raríssimos, que acumulei ao longo da minha vida. E o fiz com grandeza, amor e desprendimento". Ele omite o fato de a fundação ter se instalado no Convento das Mercês, do século XVII, tombado pelo Patrimônio Histórico, que foi doado à família Sarney pelo aliado político e então governador Epitácio Cafeteira.

 

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