Material deve estar disponível a partir de 2014 ao custo de R$ 950 milhões.
Teste usa apenas uma gota de sangue e resultado sai em poucos minutos.
Assinatura de parceira para produção de kits rápidos
de diagnóstico nesta quinta-feira (17), em Brasília
(Foto: Raquel Morais/G1)
O Instituto Carlos Chagas/Fiocruz-Paraná, vinculado ao Ministério da Saúde, e a empresa Lifemed assinaram nesta quinta-feira (17) um acordo para produção de kits que diagnosticam HIV, rubéola, sífilis, toxoplasmose e hepatite B com uma única gota de sangue.de diagnóstico nesta quinta-feira (17), em Brasília
(Foto: Raquel Morais/G1)
Portátil, o teste pode ser realizado no próprio consultório médico e tem resultado em poucos minutos. O exame será indicado para o diagnóstico de doenças infecciosas durante o pré-natal e deve ser realizado em locais remotos do país.
De acordo com a pasta, R$ 950 milhões serão investidos em cinco anos na compra dos kits. O ministério estima economizar R$ 177 milhões no período com a compra em escala progressiva. O preço unitário do produto deve reduzir cerca de 30% nos cinco anos.
Os kits devem estar disponíveis aos usuários do SUS em 2014. No primeiro ano, serão produzidos dois milhões de kits a R$ 30,40 cada. Já no último, 2019, serão produzidos 10 milhões a R$ 21,50. O protótipo do equipamento foi desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná sob coordenação do ministério.
Por meio do documento, o ministério assinou nove parcerias com laboratórios públicos e empresas privadas para produzir, além do kit, 28 medicamentos e o DIU (dispositivo usado na prevenção da gravidez).
Os produtos são voltados ao diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, doenças crônicas não transmissíveis, doenças degenerativas, doença de Crohn (inflamação da parede intestinal), antipsicóticos, hemofilia e tuberculose.
Segundo a pasta, cinco destes produtos já estão sendo produzidos – dois antipsicóticos, um antirretroviral, um imunossupressor e um relaxante muscular.
Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, os estudos indicam que o kit tem capacidade ainda maior. "[Tem] potencial de incluir 100 doenças, podendo atender 100 pacientes."
"[O que nós estamos fazendo é] dotar a atenção básica de saúde de um equipamento de fácil manuseio, que chega a qualquer lugar do país", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
"[É o desenvolvimento de uma maneira de diagnosticar] Rápida, barata e precisa para a gente aplicar na nossa rede nacional", disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
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