MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Empresas aumentam repatriação de recursos


Agência Estado
Redação Folha Vitória
SÃO PAULO - As multinacionais brasileiras aumentaram a quantidade de recursos repatriados no ano passado. Pelo acompanhamento da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), com base nos dados do Banco Central, as transferências intercompanhias superaram os investimentos em capital em US$ 9,3 bilhões.
O resultado indica que filiais das empresas brasileiras repassaram recursos para a matriz em um volume superior à compra de novos ativos. Em 2010, ano de recuperação econômica, o cenário verificado foi o oposto: a participação em capital das empresas brasileiras no exterior superou o volume de empréstimo em US$ 11,6 bilhões.
A crise na Europa é apontada como o principal motivo para a inversão do resultado. Além disso, também pesa o fato de a economia brasileira ter mantido um crescimento relativo no ano passado, apesar da desaceleração verificada no terceiro trimestre. "A leitura que se faz é que está havendo um movimento tático, mas não estratégico, de repatriação de recursos. À medida que você tem mais projetos no Brasil, a empresa resolve fazer projetos e investir aqui", diz Luís Afonso Lima, presidente da Sobeet. Ele ressalta que as empresas não estão vendendo as suas participações no exterior, mas repatriando uma parte dos recursos que as filiais adquiriram.
A desaceleração internacional também retraiu o anúncio dos investimentos das empresas brasileiras. Os dados do Fdi Markets, do Financial Times, acompanhados pela Sobeet, indicam uma redução de 17,5% no valor dos anúncios no segundo semestre do ano passado na comparação com o mesmo período de 2010.
As empresas brasileiras anunciaram US$ 2,2 bilhões entre julho e dezembro do ano passado ante US$ 1,8 bilhão no segundo semestre de 2010 - os setores de extração e manufatura foram os que mais apresentaram recuo. "Essa redução de investimento é geral, não é exclusividade das empresas brasileiras", diz o professor de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral (FDC), Sherban Cretoiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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