MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de abril de 2012

Abrir loja de doces exige investimento de apenas R$ 10 mil


Estratégia é escolher ponto comercial com bastante circulação de pessoas.
Ter grande variedade de produtos é outra dica de empresários.

Do PEGN TV

Com investimento de apenas R$ 10 mil, é possível montar uma loja de doces. A estratégia para o sucesso do negócio é escolher um ponto comercial com bastante circulação de pessoas e mais, ter uma grande variedade de produtos.
Negócios que exigem baixo investimento são os mais procurados pelos investidores brasileiros. Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade afirma que quase 60% dos empresários que abriram o próprio negócio, nos últimos 8 anos, investiram até R$ 10 mil.
O segredo de ganhar dinheiro investindo valores baixos está na escolha de um bom ponto comercial. A estratégia é montar a loja em um bairro de grande movimento. Se tiver escolas, hospitais, ou transporte público de fácil acesso por perto, melhor ainda. Isso significa clientes. A loja de doces de José Augusto de Oliveira é um exemplo.
O empresário montou a doceria há 8 meses e investiu cerca de R$ 10 mil. Ele comprou prateleiras e uma geladeira. A loja tem 36 metros quadrados.
“A doceira tem um lucro muito pequeno, você ganha pelo movimento. Então a gente procura comprar bem, por um preço bom, e repassar isso para os clientes”, afirma o empresário.
Oliveira usa uma bancada no meio da loja como estratégia de venda. No local ficam balinhas, pirulitos e chocolates que custam alguns centavos e atraem o consumidor.
“Serve mais para as pessoas sentirem que estão no meio dos doces. E realmente, é isso. Passa e vai por impulso, compra alguma coisa, principalmente depois do almoço que dá uma passada e pensa, ‘ah, eu vou comprar um doce’, entendeu? É mais ou menos assim, é por impulso mesmo”, avalia.

Oliveira fatura cerca de R$ 10 mil por mês e sabe que tem potencial para faturar muito mais. A dica é oferecer muitas opções com preço bom. “A cada mês vem aumentando o movimento (...). Isso deixa a gente bem contente. Na experiência de que o negócio dê certo”, diz.
E a professora Janaína Magalhães trocou a sala de aula pelo comércio há três anos. Ela montou uma loja de doces na Zona Sul de São Paulo. O começo foi difícil: fez um investimento precipitado de R$ 30 mil. Inexperiente, errou na escolha dos produtos. “Eu comprei um monte de doce que ninguém gosta e não vende. Perdi tudo”, diz. “Venceu, foi para o lixo, e cobrei um preço muito caro. Então, colocava assim, 150% em cima de um doce.”
Erros como o de Janaína servem de dicas para quem vai abrir esse tipo de negócio. E ela aprendeu: agora, só trabalha com pequeno estoque e bons preços. “Hoje eu descobri que com 30%, no máximo 50%, você consegue ter um giro maior, um lucro maior, mais pessoas na sua loja e a tendência é só crescer”, afirma.
E além disso, a empresária tem poucos gastos. Ela trabalha só com o marido e não tem funcionários.

A loja é pequenininha, mas só no tamanho, porque a variedade é enorme. São oito metros quadrados de doces. Produtos que muitas vezes custam menos de R$ 1, mas que juntos dão um bom lucro para a empresária. A Janaína chega a faturar cerca de R$ 6 mil por mês.
A loja fica perto de uma escola e ela investe no horário de entrada e saída das crianças nas aulas. O faturamento cresce a cada ano. Desde que abriu a loja, a empresária dobrou os números. “Se o cliente chegar aqui e pedir um doce que eu não tenho, eu vou buscar só para ele e pesquisar o mercado. Agora, por exemplo, eu estou entrando com a linha diet, que eu não sabia que vendia, linha diet e linha light”, afirma.

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