MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Agentes usam borrifação para tentar conter epidemia da dengue em Cuiabá


Índice de infestação chegou a 7% e Ministério da Saúde recomenda 1%.
Agentes vão de casa em casa mediante autorização.

Do G1 MT

 Diante do alto índice de infestação da dengue, a secretaria municipal de Saúde está intensificando as ações de controle aos focos do mosquito nas residências, como também está realizando a borrifação de inseticidas nas casas mediante autorização dos moradores. A secretaria ainda solicitou a utilização de veículos para a realização do Fumacê, mas depois de uma avaliação, a proposta foi descartada pela secretaria estadual de Saúde.
Apesar de ser mais uma medida de controle da doença, o superintendente de controle epidemiológico de Cuiabá, Oberdn Lira, diz que esta não é a principal solução.“A eliminação da doença só é feita através da eliminação de criadores .Nenhum tipo de borrifação química vai resolver sem antes eliminar a fonte do vetor, seja para dengue pra qualquer tipo de vetor”, afirma o superintendente.
O agente José Domingos de Oliveira pede a colaboração da população, autorizando os agentes devidamente identificados com uniformes e crachás. O último levantamento feito pelo Ministério da Saúde, em janeiro deste ano, apontou que Cuiabá alcançou índices alarmantes de infestação do mosquito da dengue, o que corresponde a 7%. No bairro Dom Aquino, em Cuiabá, este índice chegou a 14%, ultrapassando o índice recomendado pelo Ministério da Saúde, que deve ser de 1%.
A coordenadora do Centro de Zoonoses, Alessandra Carvalho, reforça que o principal colaborador no combate a doença é quem está em casa. “Aliada ás ações da secretaria deve estar a população, que tem um papel fundamental na limpeza e eliminação dos focos na doença, para sua amenização em qualquer município”, frisou.
Para evitar a lotação dos hospitais e clínicas, a população está recebendo orientações sobre os sintomas da doença. A orientação é que as pessoas procurem primeiramente as unidades de saúde básica para obter as primeiras recomendações, como os postos de saúde e os postos de saúde da família. Segundo ela, os hospitais devem ficar reservados para as pessoas que estejam em fase avançada da doença.
“Essa pessoa já teve os primeiros atendimentos e retorna para suas casas deve beber muita água. Após isso, se ela continuar com os mesmos sintomas ou desenvolver alguns sintomas de alerta como dores abdominais ou qualquer manifestação hemorrágica, ela deve retornar à unidade e aí sim, ela será encaminhada para uma unidade secundária, que são os hospitais que precisam de um atendimento mais bem organizado”, explicou o superintendente.

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