MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 12 de abril de 2012

'Alunos têm medo de estudar aqui', diz diretor de escola que foi depredada


Vândalos jogaram pedras nas janelas enquanto os alunos estudavam.
Caso ocorreu na tarde de quarta-feira (11), em Maringá, norte do Paraná.

Adriana Justi Do G1 PR

Vândalos jogaram pedras nas janelas das salas de aula (Foto: Divulgação / Escola Tânia Varella)Vândalos jogaram pedras nas janelas das salas de aula (Foto: Divulgação / Escola Tânia Varella)
A Escola Estadual Tânia Varella Ferreira, em Maringá, no norte do Paraná, foi depredada durante a tarde de quarta-feira (11). De acordo com o diretor da escola, Rogério Alves da Silva, cerca de dez vândalos, que estavam do lado de fora da escola, jogaram pedras nas janelas das salas de aula enquanto os alunos estudavam. "Os estudantes têm medo de estudar aqui. Esse tipo de situação já acontece há mais de dois anos aqui na escola, não conseguimos mais controlar", disse Rogério.
O diretor afirmou também que a maioria deles [dos vândalos] são traficantes e ex-alunos que não aceitam o fato de não poder entrar dentro da instituição. "Parece que eles querem simplesmente destruir a escola. Nessa última situação, eles jogaram pedras grandes, os alunos correram de medo. Algumas delas chegaram até o corredor da escola. Foi muito triste e felizmente ninguém ficou ferido".
"Desta vez as pedras foram jogadas do lado de fora, mas em muitos casos, eles pulam o muro e entram dentro da escola para destruir o espaço", conta o diretor.
A patrulha escolar informou que faz rondas diárias em 32 colégios de Maringá e que nessas situações, os adolescentes normalmente são ouvidos e liberados.
Pedras  (Foto: Divulgação / Escola Tânia Varella)Pedras jogadas chegaram até o corredor da escola
(Foto: Divulgação / Escola Tânia Varella)
Uma das soluções para o problema, além de mais segurança, segundo Rogério, é aumentar a altura do muro. "Como ele é baixo, eles pulam direto e entram no pátio. Eu não consigo dar conta da parte burocrática da instituição por causa disso, acabo ficando o dia todo no pátio para impedir que eles entrem e se misturem com os alunos".
O pedido já feito ao núcleo de educação. "Eu já pedi isso há muito tempo, mas não consegui resposta. Nós só queremos algum recurso para poder trabalhar em paz e dar tranquilidade aos alunos", acrescentou o diretor.
Segundo um levantamento feito pela escola, entre janeiro e março deste ano, 100 alunos já pediram transferência porque sentem medo de estudar na instituição.
A Secretaria de Educação foi procurada pela reportagem do G1 e informou que dará um retorno sobre o caso ainda nesta quinta-feira (12).

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