Relatório aponta que pacientes recebiam ar comprimido em vez de oxigênio.
Secretaria diz saber de 5 mortes; caso ocorreu no Hospital de Santa Maria.
Representantes do Conselho Regional de Medicina, da Ordem dos Advogados do Brasil, de sindicatos da área da saúde e do MP participaram de uma vistoria na emergência e na Unidade de Tratamento Intensivo do hospital.
Eles avaliaram equipamentos, a qualidade do atendimento, as estruturas do prédio e as condições de trabalho dos profissionais. Também foram recolhidos documentos para a investigação da morte de 13 pacientes num leito de UTI.
A visita ocorreu uma semana depois da denúncia de que as mortes teriam sido provocadas pela inversão de gases na tubulação. Pacientes teriam recebido ar comprimido em vez de oxigênio.
O ex-diretor administrativo do hospital, Ivan Rodrigues, entregou ao Ministério Público os prontuários médicos das vítimas, que estão sendo analisados pelo CRM.
A Secretaria de Saúde explicou que 21 leitos estão bloqueados por falta de fisioterapeutas, médicos e anestesistas – que já estão sendo contratados. A pasta disse ainda que o hospital tem dinheiro para compra emergencial de remédios.
O diretor exonerado prestou depoimento nesta quinta na Delegacia de Santa Maria por mais de três horas. Na próxima semana, o MP deve ouvir testemunhas do caso. O delegado responsável pelo caso não quis falar sobre as investigações.
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