MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Atraso nas cheias dos rios do Pantanal beneficia o gado


No Pantanal, em MS, nível do Rio Paraguai está subindo mais lentamente.
Produtores mantém o gado no pasto e cultivam as áreas de várzea.

Do Globo Rural

O índice menor de chuva este ano, em comparação com 2011, está refletindo no nível do Rio Paraguai.
A régua da Marinha em Ladário, que serve como principal referência para medir a cheia na região, marca menos de 1,90 metro, enquanto na primeira semana de abril de 2011, a altura do rio já passava dos quatro metros.
Naquela época, o índice de chuvas foi bem maior: de janeiro a abril do ano passado, choveu mais de 900 milímetros na região de Corumbá. Este ano, até agora, a precipitação soma 350 milímetros.
Muitos produtores da região aproveitam para manter o gado nos campos e reduzir as movimentações. O gado ainda não precisou sequer ser tirado do pasto.
No Pantanal, os ciclos da cheia e a diferença de ano para ano são naturais. E se para os pecuaristas pantaneiros o atraso da cheia reduz o trabalho, para os produtores de hortaliças da região a hora é de correr para aumentar a produção.
Em uma horta que fica bem às margens do Rio Paraguai há canteiros de alface, acelga, agrião e outras hortaliças, que estão produzindo bem. Por isso, o produtor Ramão Amorim vai aproveitar para ampliar a área. Ele está limpando uma parte do terreno para implantar novos canteiros, situação bem diferente de abril do ano passado, quando a área estava toda embaixo d'água.

Nenhum comentário:

Postar um comentário