MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bebê morre após sete dias em busca de atendimento no Ceará, dizem pais


Bebê de cinco meses morreu de dengue hemorrágica, diz certidão de óbito.
Pais reclamam de negligência após procurarem três hospitais.

Do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares

Um bebê de cinco meses morreu nesta segunda-feira (16) com sintomas de dengue hemorrágica, de acordo com médicos que realizaram o atendimento da criança. Os pais de Daniel Ícaro se dizem revoltados com a suposta negligência de hospitais de Fortaleza. Segundo os pais, eles passaram sete dias procurando atendimento em hospitais de Fortaleza.
Segundo os pais, a criança foi levada no dia 7 de abril para o Hospital Sociedade de Assistência e Proteção à Infância (Sopai), em Fortaleza, e recebeu medicação de um antialérgico. O medicamento receitado para o bebê de cinco meses é indicado para crianças a partir de dois anos de idade. No dia seguinte, os pais retornaram ao hospital e receberam a receita de um outro medicamento.
No dia 9 de abril, segundo os pais, eles procuraram o Hospital Infantil Albert Sabin. Lá, os médicos afirmaram que o bebê sofria de gases, e teve a recomendação de um terceiro remédio. Na quinta-feira passada (12), eles voltaram ao Sopai e a criança sofria de falta de ar. No Sopai, ele foi transferido de ambulância para o Albert Sabin, em seguida, transferido para o Hospital Infantil Luís França, onde morreu no domingo à noite (16).

Na certidão de óbito, consta que o bebê morreu de dengue hemorrágica. A família reclama que o diagnóstico foi tardio e reclama de negligência. "É aquela coisa de generalizar... é uma febre, uma gripe, uma virose", diz Manuel Batista, tio do bebê.
A direção do Hospital Albert Sabin não quis se pronunciar sobre o assunto. A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará informou, por meio de nota, que vai apurar o caso, mas não deu um prazo para apresentar o resultado. A Secretaria Executiva Regional I (SER I), responsável pelo trabalho dos agentes no bairro onde a criança mora, diz que são feitas visitas regulares por agentes sanitários. Já a Sociedade de Proteção à Infância diz que a criança recebeu todo o atendimento necessário.

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