Parte da UTI Neonatal foi isolada; Hras diz que os demais pacientes não correm risco.
Sindicato dos Médicos afirma que é preciso restringir entrada de novos pacientes.
Exames de rotina indicaram que as crianças apresentaram bactérias no corpo. O isolamento foi feito para evitar surto de infecção, segundo o hospital. Uma equipe de enfermagem foi escalada para ficar responsável pelos bebês. Médicos trabalham usam luva e capote, uma espécie de avental, como forma de proteção. Apenas os pais das crianças estão autorizados a fazer visitas.
Segundo informações do hospital, cinco bebês estão infectados com um germe que não costuma trazer complicação, mas que no caso deles pode prejudicar a saúde porque eles são prematuros extremos, com menos de um quilo. As outras quatro crianças têm uma bactéria com resistência maior. O hospital informou que um dos bebês está em estado mais grave.
A coordenadora geral de saúde da regional sul, Roselle Lugarin, explicou que os outros bebês que estão internados na unidade não correm risco nem os pais que frequentam o hospital. “Não é preciso ter medo, o que estamos fazendo é para evitar uma proliferação. Estamos orientando que apenas os pais tenham acesso aos bebês”, disse
A diretoria do hospital diz que as bactérias não mudaram a rotina de internação. Mas um documento do Núcleo de Controle de Infecções do próprio hospital admite um surto na unidade de saúde.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, afirma que é preciso restringir a entrada de novos pacientes. “É necessário que a demanda de pacientes de outros hospitais seja controlada. É importante restringir as internações e aumentar o número de leitos”, enfatizou Fialho.
Além dessas bactérias no Hras, o Sindicato dos Médicos registrou outro problema na unidade de saúde. O sindicato recebeu uma denúncia de que cinco bebês estariam internados em leitos de UTI Neonatal improvisados.
Segundo o sindicato, as crianças estariam em uma espécie de corredor, uma área de circulação de pessoas que não deveriam ter contato físico direto com os bebês. O sindicato afirma que essas crianças deveriam estar na UTI.
As pacientes que fazem acompanhamento pré-natal no hospital se dizem receosas. “Estão falando que está com uma contaminação e isso deixa a gente assustada”, fala uma paciente.
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