Mais de 30 residências já foram ocupadas.
Empresa responsável pela construção desconhece o caso.
Segundo as mulheres, as casas invadidas nunca foram habitadas. De acordo com a doméstica Ana Olívia de Paiva Gonçalves, integrante do grupo, todas as casas estão cheias de mato. “Quem ganhou, tinha que vir pra dentro de casa, não deixar aqui cheio de mato como está”, argumentou.
A doméstica afirma já ter sido agredida e diz ter marcas no corpo deixada por um proprietário do imóvel.“Ele pegou, agarrou com força no meu braço pra me empurrar pra fora de casa e me perguntou se eu não iria sair. Eu não vou sair mesmo, nem a morte me tira da minha casa”, afirmou.
As autoridades locais ainda não se deram conta do tamanho do problema no residencial e estão afastadas do caso. Enquanto isso, o número de invasões só cresce. São pessoas de baixa renda, fugindo de aluguel caro e dispostas a enfrentar qualquer situação para não perder a oportunidade de ter onde morar, como explica a dona de casa, Ozielma da Silva. “Não tem ninguém que nos faça sair. Só uma ordem judicial", argumentou.
A empresa responsável pela contrução das casas informou que não sabia da invasão dos imóveis. Ainda não há reclamação na Justiça sobre o caso por parte dos proprietários.
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