Evento promovido pela Arquidiocese marca fim da Campanha da Fraternidade.
Projeto teve parceria de universidades e profissionais da saúde.
Oliveira fazendo exame de graça na Cidade da Saúde(Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)
A cidade montada nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande, especialmente para o Natal, recebeu neste domingo (15) a presença de 205 entidades voluntárias das mais diversas áreas da saúde para levar bem estar de graça à população. O evento, chamado de “Cidade da saúde”, começou às 8 horas e vai até as 18 horas (horário de MS).Os profissionais orientam as pessoas sobre qualidade de vida, prevenção de doenças, realizam exames sem custos e ainda atendimento veterinário. O evento é organizado pela Arquidiocese de Campo Grande e marca o fim da Campanha da Fraternidade 2012, que teve a saúde como principal tema.
Entre os serviços oferecidos no mutirão de saúde estão medição de glicemia e aferimento de pressão arterial, orientação odontológica, avaliação física e da composição corporal. Também serão realizados coleta de sangue para doadores de medula óssea, exames preventivos de câncer nas mulheres e recolhimento de medicamentos vencidos.
No local também pode ser feita a carteirinha do Sistema Único de Saúde (SUS). Também haverá palestras sobre geração de renda, orientações de engenharia civil elétrica, sanitária e agronômica, além de apresentações culturais.
O nome “oficial” do projeto é “Promover Saúde é Promover Vida”. De acordo com a assessoria do evento, não há previsão de quando o projeto acontecerá novamente.
Acessibilidade
O casal Rosilene Graças e Mauro de Oliveira também foi até o evento a procura de saúde. “Eu e minha esposa viemos pra aproveitar as informações sobre saúde e fazer exames de diabetes também. Só espero que eu não sinta dor para furar o dedo”, brinca.
A esposa foi a primeira a fazer o teste e tranquilizou o marido. “Parece uma picada de marimbondo, e é muito rápido”, comenta.
O resultado do exame deles demonstrou taxa de glicose no sangue dentro do normal. O casal também visitou outras atividades da Cidade da Saúde, inclusive uma em que o tema central era a acessibilidade.
Oliveira é portador de deficiência física desde os nove meses de idade e há 20 anos é proprietário de uma loja de equipamentos e prestação de serviços para deficientes físicos e motores. “Trabalho nessa área por influência da minha condição de cadeirante. A gente procura formas de viver bem, com saúde e bem estar dentro das condições que temos”, diz.
Evento foi organizado na "Cidade do Natal", na avenida Afonso Pena (Foto: Gabriela Pavão/G1 MS)
Bem estarO aposentado Olívio João Ferreira, de 68 anos, disse ao G1 que acordou cedo, pegou transporte coletivo e cruzou a cidade para chegar até o evento. “Acordei 6 horas da manhã, pra chegar a tempo de fazer os exames, porque não é todo dia que a gente tem a oportunidade de fazer tantas consultas no mesmo lugar”, afirma.
O resultado dos exames confirmou a boa saúde de Ferreira. Ele conta que desde pequeno foi acostumado pela mãe a tomar remédios naturais. “Minha mãe só dava remédios caseiros pra mim e para os meus irmãos. E a gente sempre teve saúde boa. Precisei ir ao hospital poucas vezes, pra fazer curativo e tomar remédio pra dor, mas nunca fiquei doente mesmo.”
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