Na região dos Campos Gerais, o clima colaborou.
Agricultores que investiram no feijão carioca estão contentes.
O produtor João Galvão Prestes plantou 60 hectares de feijão e deve começar a colher três mil quilos por hectare daqui há 30 dias. Para isso, ele torce para que o frio, que este ano chegou mais cedo, não castigue tanto.
No Paraná, a área plantada com feijão carioca está cerca de 20% maior, resultado da volta de produtores que andavam desanimados.
O aumento é uma reação imediata da recuperação do valor da saca de feijão. A do carioca, o mais plantado na região, chegou a custar R$ 215 no início de março, mais que o triplo do que foi negociado na safra passada.
Este valor não é comum e aumentou por causa da sequência de quedas dos últimos três anos, que fez a produção cair. Se falta no mercado, o produto valoriza.
O agricultor Eduardo Medeiros está ciente disto. Ele plantou 60 hectares de feijão carioca e quando for colher, já sabe que vai receber um pouco menos do que se vendesse agora. "O aumento do plantio é natural, então a gente espera que em maio o preço vai estar outro".
Nenhum comentário:
Postar um comentário