MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de abril de 2012

Diminui incidência de brucelose no rebanho bovino de Mato Grosso


No estado, a campanha de imunização segue até o mês de junho.
É preciso vacinar fêmeas com idade entre 3 a 8 meses.

Leandro J. Nascimento Do G1 MT
Diminuiu a incidência de brucelose no rebanho bovino de Mato Grosso. Entre 2010 e 2011 o número de animais com casos positivos reduziu de 2.114 para 818 cabeças, identificou o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). A vacinação é a única forma de evitar a doença e destina-se à fêmeas com idade entre 3 a 8 meses. No estado, a campanha de imunização segue até o mês de junho.

Daniella Soares de Almeida Bueno, responsável pela Coordenadoria de Controle de Doença dos Animais (CCDA) do Indea destaca que desde 2004 a vacinação do rebanho com idade indicada ocorre no estado. Ela é considerada menor quando comparada a de febre aftosa. Somente em 2012 o número de animais fêmeas em idade de vacinação no estado supera a casa de 3 milhões (3.190,414), conforme o Indea. "O principal prejuízo desta doença é a questão reprodutiva, pois causa o aborto. Propriedades que não vacinam não podem transitar os animais, pois suas fichas são bloqueadas", citou Daniella.
Mas para a médica veterinária, a identificação dos casos pode não refletir a totalidade de ocorrências, uma vez que o exame para se constatar a brucelose é opcional ao pecuarista. "Esse é um número de notificados. Não quer dizer que no estado só tenha isso de doença", expressou a coordenadora. Os 818 animais nos quais confirmaram-se casos de brucelose estavam distribuídos entre 119 propriedades mato-grossenses entre 71 cidades do estado. Em 2010, por sua vez, foram 211 focos com os 2.114 animais afetados.
Fesa
A contaminação dos animais pela doença é considerada preocupante, conforme define Eduardo Alves Ferreira Neto, gerente-executivo do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa). Para o representante, embora os impactos econômicos provocados por esta doença sejam menores quanto aos da aftosa, a preocupação deve ser constante.
"Brucelose é altamente contagiosa e passa de animal para animal. A a febre aftosa impacta mais na hora de você exportar. A brucelose, por sua vez, é mais significativa pois prejudica a reprodução do animal", citou.
Brasil
Em 2001 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu o Programa Nacional de Controle de Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT).
Gabriela Bicca da Silveira, chefe da Divisão de Brucelose e Tuberculose do Mapa, destaca que nos últimos anos houve crescimento expressivo na vacinação de bezerras. Entre 2001 e 2010, por exemplo, o número de animais imunizados saltou acima de 420%. Passou de 2.998.825 a outros 15.620.851.
No primeiro semestre do ano passado, foram vacinadas 8.726.947 fêmeas. "Uma ferramenta importante para mensurar o efetivo controle da brucelose são os estudos de prevalência, que permite conhecer a situação epidemiológica da doença para definir estratégias e acompanhar o programa", citou Gabriela Bicca.

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