Governo ofereceu auxilio-saúde no valor de R$ 110 a partir de junho.
Sindicato considerou insuficiente acordo proposto pelo GDF.
Os professores do Distrito Federal decidiram em assembleia realizada no fim da manhã desta quinta-feira (19), em frente ao Palácio do Buriti, rejeitar a proposta de negociação apresentada pelo governo do DF por considerá-la insuficiente. A categoria aprovou ainda a continuidade da greve, iniciada no dia 12 de março, por tempo indeterminado.
O governo ainda manteve a proposta de incorporação integral da gratificação denominada TIDEM, em quatro parcelas, no período máximo de quatro anos.
Uma das diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa informou, porém, que a nova proposta do GDF não atende por completo as reivindicações da categoria.
"O comando de greve avaliou que a proposta do governo é insuficiente, ainda que tenha pontos de avanço. Mas os aspectos financeiros ainda estão distantes das nossas reivindicações", disse.
O GDF diz já ter reajustado o auxílio-alimentação em 55%, elevando o valor para R$ 307. No DF, um professor apenas com graduação tem remuneração inicial de R$ 3.069,08 por 40 horas semanais, somado o salário-base a gratificações.
Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira (24), às 9h30, para decidir o andamento do movimento grevista.
Após a votação desta terça, por volta das 11h45, os professores fecharam todas as pistas do Eixo Monumental, no sentido Esplanada-Memorial JK, em frente ao Palácio do Buriti. PMs acompanharam o protesto para evitar possível invasão na sede do governo.
Segundo a Polícia Militar, a interrupção do Eixo Monumental provocou um longo congestionamento na via. O trânsito chegou a ser desviado, perto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para o Setor Militar Urbano, mas foi liberado por volta das 12h25.
Outras categoriasFuncionários de outros órgãos do governo do Distrito Federal acompanharam o protesto dos professores em frente ao Palácio do Buriti. Agentes em atividade penitenciária do DF, que realizam paralisação de 24 horas nesta quinta-feira, participaram do ato.
O presidente do Sindpen, Leandro Vieira, informou que os servidores estão mobilizados contra o arrocho salarial que o governo está fazendo contra o funcionalismo público. "Não podemos aceitar que o governo deixe seus funcionários largados. Nenhuma proposta foi apresentada para as categorias desde 2011", disse Vieira.
Professores de escolas públicas do Distrito Federal votaram pela rejeição da proposta de acordo apresentada pelo GDF nesta quarta-feira (18). Os docentes aprovaram a manutenção da greve iniciada há 39 dias (Foto: Rafaela Céo/G1)
A proposta do GDF, apresentada em reunião na noite desta quarta-feira (18), inclui o pagamento do auxilio-saúde no valor de R$ 110 para todos os professores a partir de junho de 2012; o pagamento de valores devidos de exercícios anteriores até o limite de R$ 5 mil, de forma integral, em dezembro de 2012, o restante seria escalonada em 2013 e 2014; a conclusão da discussão da proposta de reestruturação do plano de carreia e seus impactos financeiros.O governo ainda manteve a proposta de incorporação integral da gratificação denominada TIDEM, em quatro parcelas, no período máximo de quatro anos.
Uma das diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa informou, porém, que a nova proposta do GDF não atende por completo as reivindicações da categoria.
"O comando de greve avaliou que a proposta do governo é insuficiente, ainda que tenha pontos de avanço. Mas os aspectos financeiros ainda estão distantes das nossas reivindicações", disse.
O GDF diz já ter reajustado o auxílio-alimentação em 55%, elevando o valor para R$ 307. No DF, um professor apenas com graduação tem remuneração inicial de R$ 3.069,08 por 40 horas semanais, somado o salário-base a gratificações.
Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira (24), às 9h30, para decidir o andamento do movimento grevista.
Após a votação desta terça, por volta das 11h45, os professores fecharam todas as pistas do Eixo Monumental, no sentido Esplanada-Memorial JK, em frente ao Palácio do Buriti. PMs acompanharam o protesto para evitar possível invasão na sede do governo.
Segundo a Polícia Militar, a interrupção do Eixo Monumental provocou um longo congestionamento na via. O trânsito chegou a ser desviado, perto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, para o Setor Militar Urbano, mas foi liberado por volta das 12h25.
Outras categoriasFuncionários de outros órgãos do governo do Distrito Federal acompanharam o protesto dos professores em frente ao Palácio do Buriti. Agentes em atividade penitenciária do DF, que realizam paralisação de 24 horas nesta quinta-feira, participaram do ato.
O presidente do Sindpen, Leandro Vieira, informou que os servidores estão mobilizados contra o arrocho salarial que o governo está fazendo contra o funcionalismo público. "Não podemos aceitar que o governo deixe seus funcionários largados. Nenhuma proposta foi apresentada para as categorias desde 2011", disse Vieira.
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