MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Em greve, operários da construção paralisam obras da Arena Fonte Nova


Movimento começou nesta quinta-feira e dura por tempo indeterminado.
Sindicato patronal diz que atraso nas obras trará prejuízo para sociedade.

Do G1 BA

Paralisação da construção civil (Foto: Imagem/TV Bahia)Operários da Fonte Nova participam de greve da
construção pesada (Foto: Imagem/TV Bahia)
Os trabalhadores da construção pesada paralisaram as atividades em todos os canteiros de obras da Bahia por tempo indeterminado na manhã desta quinta-feira (12). Por conta da mobilização, estão interrompidas as principais obras do estado, como Arena Fonte Nova, Via Expressa, Via Bahia, Ferrovia Oeste-Leste, Parque Naval,  Linha 1 do metrô, entre outras.
Os principais tópicos da pauta de reivindicação são o reajuste salarial e o recebimento de benefícios como cesta básica, plano de saúde, além do percentual de horas extras, segundo a presidente da Força Sindical da Bahia, Nair Goulart.
De acordo com a sindicalista, a pauta é negociada com o sindicato patronal desde janeiro deste ano, mas a proposta ofertada pelos empreiteiros não foi aceita pelos operários. Por isso, o reajuste, que deveria ser pago em 1° de março deste ano, não pôde ser cumprido. "Qualquer resultado que tiver será retroativo a março", explica. O salário dos trabalhadores varia segundo as funções, porém, uma das propostas é criar um piso salarial horizontalizado entre todas, afirma Nair.
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), através do advogado Igor Gomes, relata que foi ofertado um reajuste geral de 10% para todas as funções da categoria para não gerar a greve. "Os principais impasses são a cesta básica, que é um reajuste alto, de R$ 250, que as empresas não podem pagar, e na questão das horas extras do sábado, que eles querem de 100%, mas já damos de 70%. E o reajuste de 10% eles também não aceitaram", relata o advogado.
Segundo ele, o atraso no cronograma com a suspensão das obras pode causar graves prejuízos à sociedade, além de pesar também contra a questão financeira de cada empresa. "Uma paralisação como a da Fonte Nova pode inviabilizar de a Bahia fazer parte da Copa das Confederações, em 2013, e o problema pode ser maior para toda a sociedade", avalia.

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