MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 3 de abril de 2012

Estudo francês acha embriões de réptil pré-histórico no Paraná


Fósseis de mesossauros foram encontrados na cidade de Irati.
Objetos datam de 280 milhões de anos atrás.

Da EFE

Uma equipe de cientistas franceses descobriu no Brasil e no Uruguai alguns fósseis de embriões de répteis com aproximadamente 280 milhões de anos, informou nesta terça-feira (3) o Centro Nacional francês de Pesquisas Científicas (CNRS, na sigla em francês).
Os embriões destes répteis pré-históricos e aquáticos, denominados mesossauros, são 60 milhões de anos mais velhos que os que haviam sido registrados até agora.
Além disso, o estudo, publicado na revista científica "Historical Biology", apresenta novas informações sobre o modo de reprodução dos mesossauros, mas não chega a esclarecer se os mesmos eram vivíparos -- quando embrião se desenvolve dentro da fêmea, como nos humanos -- ou ovíparos -- se desenvolvem em um ovo.
Os paleontólogos do CNRS, do Museu de História Natural da França e da Universidade Pierre e Marie Curie de Paris estudaram as espécimes em gestação e demonstraram que os mesosauros que povoavam este território (o município de Irati, no Paraná) armazenavam os embriões no útero durante a maior parte do desenvolvimento embrionário e, por isso, acham que podem se tratar de exemplares vivíparos.
Em Mangrullo, no nordeste do Uruguai, e também na bacia do Paraná, a mesma equipe de cientistas encontrou 26 espécimes de mesossauros adultos, todos associados a embriões e seres que datam da mesma época que os fósseis encontrados no Brasil.
O achado "é difícil de ser catalogado, mas provavelmente se trata, na maior parte dos casos, de embriões no útero, o que reforça a tese de que os mesosauros eram vivíparos", explicaram os cientistas do CNRS.
Os especialistas, no entanto, também encontraram um ovo isolado que coloca em dúvida a opção do viviparismo e indica que os mesosauros do Uruguai botavam ovos em um estado avançado de desenvolvimento. Por conta desta descoberta, a tese da oviparidade não foi descartada.

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