Mulher realizou procedimento para retirar feto que já estava morto no útero.
Se comprovada falha, Secretaria de Saúde irá tomar as medidas cabíveis.
De acordo com Antônia Botelho dos Santos, irmã de Marlene, a paciente sentia muitas dores, foi quando resolveu ir ao médico em um hospital particular para realizar um exame de ultrassom, onde foi diagnosticado que o feto já estava morto.
Em seguida, a gestante teria procurado a maternidade pública para fazer a curetagem. De acordo com a irmã, ela conseguiu, mas dias depois ainda tinha cólicas e sangramento. A mulher realizou um novo ultrassom, em que foi detectado que a primeira curetagem não havia retirado todo o feto do útero.
Depois das duas curetagens, segundo a irmã a paciente adquiriu infecção e teve fortes hemorragias. Internada, Marlene respira com ajuda de aparelhos e se alimenta por sonda. Outra irmã da paciente acredita que a infecção foi causada pelo procedimento que teria sido mal executado na maternidade: “Eu tenho o direito de saber qual foi o médico que fez essa curetagem nela, porque na verdade ele só disse que fez”, alega Francisca Botelho dos Santos.
A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que a família da gestante deve denunciar o médico na Secretaria Municipal de Saúde. Assim que a secretaria for notificada, vai encaminhar o processo para o Conselho Regional de Medicina. Caso seja comprovado erro no procedimento, a secretaria informou que vai tomar as devidas medidas administrativas.
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