Grupo do MST ocupa sede do governo e pede ações contra a seca.
Movimento havia prometido desocupar sede se governador o recebesse.
O governador do Ceará, Cid Gomes, recebeu no início da noite desta terça-feira (17) uma comissão do Movimento Sem Terra (MST) que ocupam o Palácio da Abolição, sede do governo do estado. Os agricultores ocupam a residência oficial do governo desde a manhã de segunda-feira (16) e afirmaram que somente sairiam do local se fossem recebidos por Cid Gomes.
Segundo o representante da comissão do MST Antônio Pereira, o grupo vai reivindicar a Cid Gomes ação efetiva conta a seca no estado. Segundo os agricultores, as chuvas irregulares neste ano causaram prejuízos à agricultura. A Fundação de Meteorologia do Ceará (Funceme) confirma a queda de 50% no volume de chuva neste trimestre em relação à média histórica de preciptação no estado. "Estamos propondo trabalho de geração de renda nos assentamentos, projetos de convivência familiar, projetos de irrigação e a verba do Garantia Safra", diz o membro do MST.
No último domingo (15), o secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins, havia afirmado que iria liberar recursos do Garantia Safra. "Temos hoje 240 mil agricultores cadastrados no Garantia Safra. O município que teve perda de até 50%, os agricultores poderão receber até R$ 680 em cinco parcelas", explica.
Além da reivindicação de projetos contra a seca, a ocupação do Palácio da Abolição no Ceará é um protesto em memório ao massacre de Eldorado dos Carajás. O MST promete realizar cerca de 20 ocupações de terra em todo o Estado neste mês, o Abril Vermelho, em memória de 21 sem-terra assassinados em Eldorado de Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996, que foi transformado em Dia Nacional de Luta pela reforma Agrária.
O movimento diz que 16 anos depois do massacre que teve repercussão internacional ninguém foi preso, não foi realizada reforma agrária e os militantes e sem-terra ligados ao movimento continuam sendo alvo de violência. Para o MST, o primeiro ano do governo Dilma Rousseff foi o pior dos últimos 16 anos em termos de criação de assentamentos.
Segundo o representante da comissão do MST Antônio Pereira, o grupo vai reivindicar a Cid Gomes ação efetiva conta a seca no estado. Segundo os agricultores, as chuvas irregulares neste ano causaram prejuízos à agricultura. A Fundação de Meteorologia do Ceará (Funceme) confirma a queda de 50% no volume de chuva neste trimestre em relação à média histórica de preciptação no estado. "Estamos propondo trabalho de geração de renda nos assentamentos, projetos de convivência familiar, projetos de irrigação e a verba do Garantia Safra", diz o membro do MST.
Além da reivindicação de projetos contra a seca, a ocupação do Palácio da Abolição no Ceará é um protesto em memório ao massacre de Eldorado dos Carajás. O MST promete realizar cerca de 20 ocupações de terra em todo o Estado neste mês, o Abril Vermelho, em memória de 21 sem-terra assassinados em Eldorado de Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996, que foi transformado em Dia Nacional de Luta pela reforma Agrária.
O movimento diz que 16 anos depois do massacre que teve repercussão internacional ninguém foi preso, não foi realizada reforma agrária e os militantes e sem-terra ligados ao movimento continuam sendo alvo de violência. Para o MST, o primeiro ano do governo Dilma Rousseff foi o pior dos últimos 16 anos em termos de criação de assentamentos.
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