MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 7 de abril de 2012

Hospital no AM realizará transplantes de fígado a partir de 2013


Transplantes serão realizados ainda no 1º semestre, diz secretário.
Atualmente o Estado do Amazonas já capta e transplanta rins e córneas.

Do G1 AM

Durante reunião foram discutidos treinamentos visando a implantação do serviço de transplante de fígado  (Foto: Divulgação/Susam)Durante reunião foram discutidos treinamentos visando a implantação do serviço de transplante de fígado (Foto: Divulgação/Susam)
A Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ) recebeu nesta semana a visita do representante estadual do Ministério de Saúde, Wilson Alecrim, integrante do Comitê Estratégico para Implantação de Novos Centros de Transplantes no país. Na pauta do encontro, o secretário Wilson Alecrim apresentou as estratégias para a implementação de transplantes de fígado no FHAJ.

O nefrologista Reginaldo Boni esteve em reunião com a coordenadora da Central de Transplantes, Leny Passos, e com o diretor-presidente da Fundação, Raymison Monteiro de Souza, para finalizar a escala de treinamentos teóricos e práticos visando a implantação do serviço de transplante de fígado no Adriano Jorge.

Segundo Raymison Monteiro, os treinamentos práticos serão iniciados no mês de julho e contarão com a participação de 130 profissionais. “Em uma etapa anterior, promovemos treinamento para transplante com a participação de cirurgiões e enfermeiros em cursos práticos no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e no Hospital Dom Vicente Scherer (Santa Casa de Misericórdia), de Porto Alegre”, destaca o diretor.

O secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, acredita que toda a estrutura, incluindo espaço físico, equipamentos e equipes capacitadas, esteja pronta até o final de 2012. Segundo ele, os primeiros transplantes de fígado sejam realizados já no primeiro semestre de 2013.
Alecrim destacou ainda que o objetivo atual é ampliar as modalidades de transplante no Amazonas, que atualmente já capta e transplanta rins e córneas. “As prioridades agora são coração e fígado, em função das necessidades e do perfil epidemiológico da população”.

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