MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Mais cinco cidades têm emergência reconhecida por conta da seca na BA


Número de cidades afetadas pelo efeito da estiagem já passa de 200.
Situação gera transtorno a cerca de 2,3 milhões pessoas da zona rural.

Do G1 BA

Seca Bahia (Foto: Eduardo Oliveira/Arquivo Pessoal)Gado de pequenos agricultores sofre com seca na região de Serrinha (Foto: Eduardo Oliveira/Arquivo Pessoal)
O Ministério da Integração Nacional reconheceu mais cinco cidades em situação de emergência por conta da seca na Bahia nesta sexta-feira (20). A homologação foi realizada pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) e inclui localidades de outros quatro estados no Nordeste afetadas pela longa estiagem, além de dois municípios do Amazonas, esses tomados por inundações. Na Bahia, as cidades são Boa Vista do Tupim, Bonito, Lajedinho, Seabra e Tapiramutá. O tempo quente se mantém desde o início de 2011 e, por conta do período extenso,  a situação tem sido tratada como a seca mais grave dos últimos 30 anos, de acordo com Coordenação da Defesa Civil (Cordec).
No fim de março, o governo do estado anunciou que a estiagem provoca danos em 158 cidades do semiárido baiano, número que aumentou para 199 no início de abril, segundo a Cordec. A Bahia tem 417 municípios. Cerca de 2.300 milhões de moradores da zona rural sofrem com as consequências do período sem chuva, segundo levantamento da Cordec, realizado a partir dos relatórios enviados pela gestão de cada cidade afetada.
Uma reunião é realizada desde as 14h na sede da Governadoria, com representantes da Casa Civil e da Faeb (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia), com o objetivo de discutir políticas públicas para o combate aos efeitos da estiagem, que prejudica principalmente as famílias dos pequenos agricultores. Segundo o governo, a escassez  pluviométrica implica em "graves prejuízos" à atividades como agricultura e pecuária e "danos à subsistência e à saúde da população", o que pode gerar "profunda gravidade socioeconômica".
A Casa Civil do estado, através da assessoria de imprensa, aponta que as ações de emergência se sustentam em três pilares: abastecimento por meio de carros-pipa, distribuição de alimentos e limpeza das "aguadas", que são reservatório de água construídos na terra. Além desses itens, em algumas das cidades podem ser implantados sistemas simplificados de abastecimente, que corresponde a uma perfuração de poço que canaliza e leva a água até as residências.

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