Assentados reivindicam regularização de terras concedidas pelo Incra.
Manifesto provocou congestionamento quilométrico na BR-163.
Mais de 500 integrantes do Movimento Sem Terra (MST) bloquearam novamente a BR-163, em um trecho próximo ao município de Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, no início da manhã desta terça-feira (17). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está no local do manifesto, o bloqueio provocou um congestionamento de mais de 10 quilômetros nos dois sentidos da rodovia até as 10h desta terça. Os manifestantes reivindicam a regularização de assentamentos em Mato Grosso.
"Não tem via alternativa para os motoristas", disse o agente da PRF Leonardo Ramos. Segundo ele, a PRF está no local para tentar evitar conflitos entre os motoristas e assentados. A rodovia ficou bloqueada durante toda essa segunda-feira e foi liberada durante a noite. Os manifestantes passaram a noite em barracas montadas às margens da BR-163.
Uma das representantes do MST, Ana Maria dos Reis, que mora no acampamento 12 de Outubro, em Cláudia, a 620 quilômetros de Cuiabá, disse ao G1 que até agora não houve nenhuma proposta de negociação por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e declarou que o protesto não vai terminar até que as reivindicações dos assentados de quatro municípios da região norte do estado sejam atendidas.
"Nós queremos a regularização de oito assentamentos, sendo que um deles já tem mais de 15 anos que as famílias estão lá e até hoje não foram cadastradas para ter direito de posse da terra", reclamou. Ela disse ainda que o governo federal concedeu a terra, mas não deu nenhuma estrutura para a construção de casas, por exemplo. Além de Sorriso, os assentamentos que ainda não foram regularizados ficam nos municípios de Sinop, Cláudia e União do Sul.
O superintendente-adjunto do Incra em Mato Grosso, Salvador Almeida, informou que já pediu à Superintendência Nacional do Incra que agende uma reunião para discutir especificamente a pauta de reivindicações dos integrantes do MST. "Já pedi à PRF que entregue aos manifestantes uma cópia do ofício que encaminhei ao Incra Nacional", afirmou.
"Não tem via alternativa para os motoristas", disse o agente da PRF Leonardo Ramos. Segundo ele, a PRF está no local para tentar evitar conflitos entre os motoristas e assentados. A rodovia ficou bloqueada durante toda essa segunda-feira e foi liberada durante a noite. Os manifestantes passaram a noite em barracas montadas às margens da BR-163.
Uma das representantes do MST, Ana Maria dos Reis, que mora no acampamento 12 de Outubro, em Cláudia, a 620 quilômetros de Cuiabá, disse ao G1 que até agora não houve nenhuma proposta de negociação por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e declarou que o protesto não vai terminar até que as reivindicações dos assentados de quatro municípios da região norte do estado sejam atendidas.
"Nós queremos a regularização de oito assentamentos, sendo que um deles já tem mais de 15 anos que as famílias estão lá e até hoje não foram cadastradas para ter direito de posse da terra", reclamou. Ela disse ainda que o governo federal concedeu a terra, mas não deu nenhuma estrutura para a construção de casas, por exemplo. Além de Sorriso, os assentamentos que ainda não foram regularizados ficam nos municípios de Sinop, Cláudia e União do Sul.
O superintendente-adjunto do Incra em Mato Grosso, Salvador Almeida, informou que já pediu à Superintendência Nacional do Incra que agende uma reunião para discutir especificamente a pauta de reivindicações dos integrantes do MST. "Já pedi à PRF que entregue aos manifestantes uma cópia do ofício que encaminhei ao Incra Nacional", afirmou.
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