MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Médicos maranhenses aderem à paralisação contra planos de saúde


Paralisação de advertência acontece somente nesta quarta-feira (25).
Durante o dia, apenas casos de urgência e emergência serão atendidos.

Do G1 MA com informações da TV Mirante

Médicos maranhenses aderiram, nesta quarta-feira (25), à paralisação nacional de advertência contra as operadoras de saúde. Entre as reinvindicações, os médicos pedem reajuste na tabela de procedimentos.

A paralisação acontecerá somente durante esta quarta-feira (25), onde apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos pelos hospitais particulares de São Luís. A partir da sexta-feira (27), todos os serviços deverão voltar à normalidade.

A paralisação de advertência atinge 12 estados e no Maranhão, onde trabalham cerca de 2.500 médicos vínculados às operadoras de plano de saúde, o anúncio foi feito à sociedade através de panfletagem e da exposição de cartazes por várias cidades do estado.

Sobre os serviços ainda oferecidos durante a paralisação, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Abdon Murad, afirmou que no Maranhão, os serviços de urgência e emergência ainda serão realizados pelos hospitais particulares.

Segundo Abdon Murad, os profissionais de medicina pedem o aumento dos vencimentos dos planos de saúde e a liberdade de ação e de relação aos exames e aos tratamentos de seus pacientes. "Nós não podemos continuar precisando do apoio da Justiça, várias vezes por mês, para tratarmos determinado paciente porque alguns planos negam esse tratamento. Isso é um absurdo. Nós queremos liberdade, porque tudo que o médico faz é para resolver o problema de seu paciente, seja através de um tratamento clínico, obstétrico, cirúrgico, pediátrico ou de qualquer outra natureza", explicou o presidente do CRM.

O médico chegou ainda a afirmar que os planos acabam por interferir bastante nos diagnósticos e até nos pedidos de exame, quando determinam que o médico pode pedir apenas certa quantidade dos mesmos. "Isso vai contra as resoluções do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina no Maranhão, portanto, as pessoas que fazem isso estão infringindo o código de ética", completou Abdon Murad.

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