Em um mês, cerca de 150 procedimentos foram reagendados na unidade.
Organização Social afirma que irá regularizar situação em até 90 dias.
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A promotoria que acompanha a execução do contrato alega que não foi informada pela OS sobre a quantidade de cirurgias suspensas. No entanto, o MP-GO deve pedir detalhes de cada procedimento adiado. “Iremos solicitar esse detalhe e, além disso, temos como foco avaliar se esse tipo de transferência feita no Estado de Goiás é constitucional”, explica a promotora de defesa do patrimônio público Fabiana Lemes.
Contrato
Ao assumir a gestão do HGG, o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), empresa responsável pelo serviço, recebeu a missão de agilizar a compra de insumos, fazer a manutenção dos equipamentos e melhorar o atendimento do hospital. Entretanto, a verba de R$ 5,5 milhões repassada pelo governo estadual ainda não surtiu efeito diretamente aos pacientes.
“Realmente a suspensão que aconteceu foi um pouco maior que a média. Porém, nos últimos 15 dias a produção já foi superior do que a média do ano passado. Em menos de um ano, nós não iremos conseguir organizar um problema histórico. Mas em relação à produção cirúrgica, a gente acredita que em 90 dias será atingida a capacidade máxima”, afirma o coordenador de regulação do Idtech, Rafael Najamura.
A direção do Hospital Geral de Goiânia afirma que os problemas emergenciais estão sendo resolvidos. “É importante frisar que todos os procedimentos suspensos não foram cancelados. Eles foram reagendados e todos os pacientes estão tendo os casos resolvidos”, ressalta o diretor da unidade, André Braga.
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