MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 18 de abril de 2012

MP deverá investigar suspensão de cirurgias no Hospital Geral de Goiânia


Em um mês, cerca de 150 procedimentos foram reagendados na unidade.
Organização Social afirma que irá regularizar situação em até 90 dias.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deverá investigar por que mais de 150 cirurgias foram suspensas no último mês de março, no Hospital Geral de Goiânia (HGG). Após uma Organização Social (OS) assumir a administração da unidade médica, cerca de 35% dos procedimentos tiveram de ser reagendados.
A promotoria que acompanha a execução do contrato alega que não foi informada pela OS sobre a quantidade de cirurgias suspensas. No entanto, o MP-GO deve pedir detalhes de cada procedimento adiado. “Iremos solicitar esse detalhe e, além disso, temos como foco avaliar se esse tipo de transferência feita no Estado de Goiás é constitucional”, explica a promotora de defesa do patrimônio público Fabiana Lemes.
Contrato
Ao assumir a gestão do HGG, o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), empresa responsável pelo serviço, recebeu a missão de agilizar a compra de insumos, fazer a manutenção dos equipamentos e melhorar o atendimento do hospital. Entretanto, a verba de R$ 5,5 milhões repassada pelo governo estadual ainda não surtiu efeito diretamente aos pacientes.

“Realmente a suspensão que aconteceu foi um pouco maior que a média. Porém, nos últimos 15 dias a produção já foi superior do que a média do ano passado. Em menos de um ano, nós não iremos conseguir organizar um problema histórico. Mas em relação à produção cirúrgica, a gente acredita que em 90 dias será atingida a capacidade máxima”, afirma o coordenador de regulação do Idtech, Rafael Najamura.
A direção do Hospital Geral de Goiânia afirma que os problemas emergenciais estão sendo resolvidos. “É importante frisar que todos os procedimentos suspensos não foram cancelados. Eles foram reagendados e todos os pacientes estão tendo os casos resolvidos”, ressalta o diretor da unidade, André Braga.

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