MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 6 de abril de 2012

MP vai investigar se compra das Barcas S. A. feriu lei de licitações


Promotores querem saber se não deveria ter sido feita nova concorrência.
CCR Ponte adquiriu 80% do capital social da empresa por R$ 72 milhões.

Do G1 RJ

O Ministério Público do estado do Rio decidiu investigar se a transação de compra da Barcas S.A. pelo Grupo CCR feriu a lei de licitações. Os promotores querem saber se, em vez da simples mudança nos controladores da Barcas S.A., não deveria ter sido feita uma nova concorrência, conforme mostrou o RJTV.
A promotora Gláucia Santana informou que vai pedir, nos próximos dias, todos os documentos referentes ao negócio. Ainda de acordo com a promotora, corre na Justiça uma ação civil pública pedindo a cassação da concessão da Barcas.
Para a promotora, o recente negócio com a CCR não prejudica a ação, porque os antigos donos, apesar de não serem mais sócios majoritários da Barcas S.A., ainda mantêm participação na empresa.
Embarcações alugadas
Na quinta-feira (5), o diretor-presidente da CCR Ponte, Márcio Roberto de Morais Silva, disse que vai alugar novas embarcações para resolver o problema de superlotação e de demora entre as viagens nas barcas, que fazem o transporte de passageiros entre Rio de Janeiro e Niterói. Ao todo, serão alugadas duas novas barcas. A CCR Ponte fechou acordo para a aquisição de 80% do capital social da Barcas S.A por um valor de R$ 72 milhões, sujeito a ajustes.
“Nós estamos, agora, mandando uma equipe para fora do Brasil para verificar que tipo de embarcação nos atende e que esteja disponível no mercado”, afirmou Morais Silva. A equipe vai pesquisar novas barcas em Hong Kong e Cingapura. “Vamos alugar embarcações”, acrescentou ele, ressaltando que é possível concluir o aluguel e colocar as novas barcas em operação no prazo de 120 dias firmado na época do último reajuste das tarifas, no começo de março. Além disso, o governo do estado já havia anunciado que vai comprar nove barcas novas.
Morais Silva afirmou que é preciso “vencer uma série de barreiras” neste primeiro momento da administração das Barcas S.A.. “Conseguir as barcas lá fora é um desafio importante. Conseguir a aprovação do projeto junto ao poder concedente e junto da agência reguladora para que se façam as obras onde existem as estações, hoje, também é um desafio que nós vamos ter que trabalhar juntos, a seis mãos, para resolver”, enfatizou.
‘A superlotação vai acabar’, diz diretor
De acordo com o presidente da CCR Ponte, existem dois problemas fundamentais que precisam ser “atacados” imediatamente. “O primeiro é a quantidade de barcas, principalmente no horário do rush. Em segundo lugar, vamos aumentar a área onde, hoje, existem as estações. É preciso dar conforto para os usuários enquanto ele aguarda entre uma viagem e outra”, ressaltou. Entretanto, Morais Silva preferiu não estipular um prazo para a solução dos problemas que afligem os usuários das barcas. “Se falar em tempo, agora, talvez esteja incorrendo em um erro”, disse.
“Quando a gente fala em aumentar o número de barcas, naturalmente vai diminuir o tempo de travessia. Precisa de mais barcas para que esse tempo fique menor e que fiquem menos pessoas aguardando nas estações”, explicou Morais e Silva. “A superlotação precisa acabar, e vai acabar”, finalizou.

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