MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Paulo Bernardo garante internet 4G até a Copa das Confederações


‘Algumas capitais vão ter que ter 4G’, afirmou ministro das Comunicações.
Conteúdo nacional já não é problema. Empresas reclamam de prazos.

Bernardo Tabak Do G1, no Rio

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira (2) que, até a Copa das Confederações, que começa em 15 de junho de 2013, algumas das capitais brasileiras terão que contar com internet 4G. Ele não especificou, no entanto, que cidade seriam essas.
Paulo Bernardo afirmou que a questão da inclusão de conteúdo nacional já é um problema superado nos debates com as empresas, e que o maior problema, agora, é com relação a prazos para implementar a nova frequência.
“Nós temos condição de desenvolver e de fabricar tecnologia aqui no país”, afirmou Bernardo. “O leilão vai ser agora em junho e, já no ano que vem, na Copa das Confederações, algumas das capitais vão ter que ter 4G. Além disso, tem um cronograma, depois, que vai abranger todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes”, complementou o ministro.
Em entrevista a jornalistas, no Rio de Janeiro, Paulo Bernardo ressaltou que prevê uma disputa muito acirrada entre as operadoras que vão participar do leilão. “Vai ser um leilão bilionário, com muitas operadoras. Não tenho dúvida nenhum de que elas (as grandes operadoras) vão participar, algumas até muito agressivamente”, afirmou.
O ministro disse que além da queixa das empresas com relação aos prazos para implantação da tecnologia 4G no Brasil, algumas operadoras também têm reclamado de valores. “Uma das coisas que tem ‘pegado’ muito é a questão dos prazos para cobertura”, explicou Bernardo, admitindo que pode flexibilizar “um pouco” as datas, desde que não deixe de atender as necessidades estratégicas do governo. “As empresas têm reclamado que o preço das licenças está muito alto. Já nos dispomos a rever o preço, mas tem que ver o que vão oferecer em contrapartida”, afirmou. Paulo Bernardo disse que a Agência Nacional de Telecomunicações deve definir um modelo para o edital de licitação até 20 de abril.
Com 4G chegando, ainda há reclamações sobre 3GQuestionado sobre como era possível o país estar implementando a tecnologia de internet 4G quando ainda existem muitos problemas e reclamações com relação ao atual sistema 3G, Paulo Bernardo atribuiu as falhas a um planejamento estratégico errado das operadoras. “No ano passado, a internet móvel cresceu 103%. Estou muito convencido de que as empresas têm condição de atender essa demanda, mas não apostaram no que aconteceu. As empresas fizeram projeções conservadoras”, explicou. “Eu acho que essa situação tende a se resolver”, complementou.
Para a nova internet 4G, Paulo Bernardo enfatizou que já passam a vigorar as regras de qualidade adotadas em 2011. “O pacote básico vai ter um preço e uma qualidade mínima determinada”, disse. “No Brasil inteiro, as operadoras vão ter a obrigação de fazer a internet popular a R$ 35, fixa ou móvel”, concluiu.

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