MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pichações alertam para risco de assaltos em bairro de Salvador


Polícia não sabe que fez a ação em postes e paredes do Rio Vermelho.
Alguns moradores apoiam protesto, outros acham desnecessário.

Do G1 BA, com informações da TV BA

Um protesto diferente contra a violência no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, vem chamando a atenção de quem passa e mora no local.
Pichações estão sinalizando áreas com grande risco de assalto, segundo o autor do ação. O protesto no considerado reduto da boêmia da capital baiana também desperta a atenção pelo que parece ser, além de um protesto, um apelo por mais segurança.
As pichações podem ser vistas em diversas ruas, sinalizando supostas áreas perigosas. A polícia ainda não sabe quem pichou os avisos pelo bairro, um crime contra o patrimônio público, já que postes de iluminação também foram pintados. A iniciativa ganhou apoio de moradores do bairro. “Foi uma necessidade de sinalizar tanto para a população, quanto para as autoridades a importância de mais segurança para o bairro”, diz o empresário Francisco Rebelo.
Um outro morador relata que já sofreu com a violência no local. “Meu carro já foi arrombado duas vezes dentro do meu prédio”, afirma. Já um senhor, que também mora no local, considera a ação desnecessária. “Também não está assim como o pessoal está dizendo”, diz.
A Polícia Civil quer descobrir o autor das pichações. “Isso pode espalhar, criar um clima de terror, espalhar [o clima] por outros bairros. E a gente não quer que aconteça isso, então a gente tem que reprimir”, disse a delegada Jorvane Andrade, titular da 7ª Delegacia, responsável pela área do Rio Vermelho.
O número de ocorrências policias na região, incluindo assaltos e roubos de carro, aumentou de 64, em janeiro de 2011, para 89, em dezembro do mesmo ano, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
A Polícia Militar faz o patrulhamento de rotina no bairro com três viaturas. “Não temos o número ideal, nem de meios, nem de material humano. A gente precisa que as pessoas acessem aos órgãos oficiais para que nós, com base em números, possamos atuar efetivamente onde precisa-se de uma atuação mais forte da Polícia Militar”, afirmou o major André Ricardo Guimarães, comandante da 12ª Companhia Independente da Polícia Militar, que faz o patrulhamento do bairro.

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