Em Itapetininga, no interior de São Paulo, a venda de grama cresceu 30%.
Quase tudo vai para projetos de infraestrutura das cidades.
Em sua propriedade, serão colhidos três milhões de metros quadrados de grama e quase tudo já foi negociado. “A procura vai começar a aumentar, porque a finalidade principal dos eventos, os gramados esportivos, são o último plano. Mas as estruturas para os eventos esportivos, o pessoal já está começando a adiantar. Então a gente consegue vender muito para hotéis, centros de treinamento. A gente está conseguindo ter algum resultado dos eventos”.
A região de Itapetininga é uma das maiores produtoras de grama do Brasil. São cinco mil hectares, que produzem 50 milhões de metros quadrados.
A maior quantidade de chuva nos meses de janeiro e fevereiro ajudou a deixar a grama mais verde e saudável. Essa qualidade pode ser vista também nos tapetes já cortados. Eles estão com raízes maiores e mais fortes. Com isso, acabam ficando mais firmes. Isso ajuda a valorizar o metro quadrado na hora de vender.
“O controle que é feito de manutenção é na roçadeira. É passado a roçadeira várias vezes e daí o que acontece, a grama é rasteira. Então ele vai dominando a erva daninha”, explica Osvaldo Numata, representante da Associação de Gramicultores do Brasil.
Em outra propriedade, foram plantados 350 hectares de grama. O agricultor investiu no controle de pragas e na colheita manual. Vai retirar três milhões e meio de metros quadrados e espera um aumento de quase 30% nas vendas. O preço também agrada, já que o metro quadrado é vendido por R$2,20. “O consumo é de janeiro a janeiro. Existem picos no aumento de vendas, que é no segundo semestre, de setembro a dezembro. A expectativa nossa é o que vem a dois anos aí, que é a expectativa da Copa do Mundo. Vindo também as obras da Copa, estão consumindo bastante grama”, diz Guilherme de Souza, gerente de vendas.
A grama da variedade esmeralda é mais procurada e responde a 70% dos pedidos
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