Modelo diferente de presídio tem dado resultado próximo a Goianésia.
Reeducandos plantam, colhem e reduzem 1 dia de pena a cada 3 de trabalho.
Cinco dos seis presos que habitam na chácara estão pagando por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Todos cumprem regime fechado e só foram transferidos para a chácara devido ao bom comportamento. A cada três dias de serviço, é reduzido um dia na pena.
“É muito bom a gente trabalhar, plantar e colher. É como se não estivéssemos presos. Temos que fazer tudo certinho e ter responsabilidade”, afirma o reeducando Raul Pedro de Souza, que mora no local há mais de um ano.
Para o diretor da unidade, Márcio Moreira, o trabalho feito com dignidade é uma chance para recomeçar: “Essa esperança que nasce no coração dessas pessoas pode gerar mudanças. Por outro lado, também traz aprendizado. Eles aprendem mais um ofício”.
Sustentabilidade
Além de servir de ocupação, o trabalho também é sustentável. Na casa onde moram os reeducandos, toda comida preparada vem da horta. “Nós consumimos aqui uma parte e outra parte é vendida”, afirma o reeducando Emivaldo Ferreira de Melo.
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