MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 7 de abril de 2012

Sindicato de médicos reclama dos baixos salários na rede pública do DF


Entidade informa que médicos não se sentem atraídos pelo serviço público.
GDF admite falta de médicos, principalmente, na pediatria e clínica geral.

Do G1 DF, com informações do DFTV
O Sindicato dos Médicos do Distrito Federal denuncia os baixos salários e a más condições de trabalho na rede pública de saúde. De acordo o presidente da entidade, Gutemberg Fialho, esses são os motivos para que os profissionais não se sintam atraídos pelo sistema público de saúde da capital federal.

Fialho defende que o governo invista em salários atrativos e na reforma do plano de cargo, em vez de partir para a terceirização. Ele reclama do antigo gerenciamento do Hospital de Santa Maria, que em 2011 recebeu determinação da Justiça para trocar a gestão comandada pela empresa Real Sociedade Espanhola, estabelecida por meio de contrato sem licitação.
"Nós tivemos um exemplo péssimo do que aconteceu no Hospital de Santa Maria, com a Real Espanhola. É necessário que o governo melhore substancialmente o salário dos médicos e faça urgentemente uma reforma no plano de cargo", afirmou Fialho.
A rede pública do DF tem hoje 4,3 mil médicos. A Secretaria de Saúde admite a falta de profissionais, principalmente nas áreas de pediatria e clínica geral. O governo culpa a falta de interesse da categoria pela baixa procura nos concursos públicos e no chamado de contratos temporários.
Em entrevista dada no último dia 4, o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, ressaltou que a dificuldade de contratação de médicos não é um problema local. “Fizemos o concurso público, as vagas não foram preenchidas. Fizemos o contrato temporário, também não foram preenchidas. Então, nós perguntamos: o que está acontecendo? Acredito que o Distrito Federal passa por um problema pelo qual passa todo país. Há um déficit de profissional de pediatria e clínica médica."
UPAs
O secretário Barbosa afirma que o GDF resolveu entregar a gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para organizações sociais, o que significa a terceirização do serviço. Este modelo de operação será usado para abrir as unidades do Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas e São Sebastião.
Para o secretário, esta é uma medida extrema para agilizar o funcionamento das UPAs. “É uma medida considerada até extrema pela nossa gestão, mas agora não é justo a população ver aqueles equipamentos que estão lá parados, fecahdos e que podem ser utilizados no seu atendimento à saúde”, declarou Barbosa.

A Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia é a única que está funcionando no DF. Outras três UPAs estão prontas, mas continuam fechadas: no Núcleo Bandeirante, em São Sebastião e no Recanto das Emas.
A promessa do governador Agnelo Queiroz é que elas passem a funcionar até o fim deste semestre. “Superamos os problemas jurídicos, de tal maneira que nós faremos o funcionamento”, afirmou Agnelo Queiroz em entrevista dada no início desta semana.

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