MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tribunal pede explicações sobre atraso em obra do Planetário de Brasília


Espaço está fechado há 16 anos; auditoria vê indícios de irregularidades.
Coordenador do planetário afirma que obra foi marcada por dificuldades.

Do G1 DF, com informações do DFTV

O Tribunal de Contas do Distrito Federal determinou nesta quinta-feira (19) que em até 30 dias os responsáveis dêem explicações sobre suspeitas de irregularidades nas obras do Planetário de Brasília, fechado para reforma há 16 anos.
Auditoria do tribunal encontrou indícios de irregularidades em todo o processo de licitação da obra, a começar pelo projeto básico, que estaria errado.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) não quis se pronunciar sobre o caso porque ainda não foi notificada. O responsável pelo espaço diz que uma das dificuldades da obra foi a ausência das plantas originais.
“A experiência mostra que você não pode chegar no local e simplesmente derrubar a parede, o teto pode cair. Então foi tudo feito com calma e com os imprevistos necessários”, afirmou o astrônomo e coordenador do planetário, Ayrton de Lima Câmara.
A última empresa contratada para a reforma foi a Soltec, em 2008. A previsão era que a obra fosse concluída em oito meses, mas quatro anos e nove aditivos ao contrato depois, o prazo não foi cumprido.

A conclusão chegou a ser anunciada para janeiro, mas foi remarcada para junho. A empresa negou as irregularidades e informou que vai provar sua idoneidade para o Tribunal de Contas.
Os auditores doTribunal de Contas encontram outros indícios de irregularidades, como sobrepreço em mão de obra e materiais; pagamentos feitos antes de o serviço ser executado e o compromisso do governo em pagar uma dívida, no valor de R$ 4 milhões, sendo que seriam necessários apenas R$ 2 milhões para a conclusão do serviço.
O conselheiro Renato Rainha diz que o custo total da obra pode chegar a R$ 9 milhões – o orçamento original era de R$ 7 milhões. “[Há] um atraso muito grande, de mais de cinco vezes da previsão inicial de entrega da obra. É um absurdo e um prejuízo muito grande para essa cidade.”

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