MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alunos tiram a roupa em passeata de apoio à greve dos professores no AM


Professores da universidade estão em greve desde a semana passada.
Outras 43 instituições também estão com as atividades suspensas.

Ana Graziela Maia Do G1 AM

Alunos pintaram as letras que formam a palavra educação (Foto: Douglas Machado/Arquivo pessoal)Alunos pintaram no corpo letras que formam a palavra 'educação' (Foto: Douglas Machado/Arquivo pessoal)
Alunos da Universidade do Amazonas (Ufam) ficaram seminus em frente à entrada da instituição em apoio à greve dos professores no Amazonas. O manifesto ocorreu na concentração de uma carreata que percorreu as Avenidas Rodrigo Otávio, Cosme Ferreira e complexo viário do São José, na manhã desta quinta-feira (24).

Os professores da Ufam estão em greve desde a semana passada. Outras 43 instituições brasileiras também estão com as atividades suspensas por tempo indeterminado. Eles reivindicam a valorização do piso fixado a partir do Dieese no valor de R$2.329,35, melhores condições de trabalho, além de carreira única com incorporações das gratificações.
Alunos se dizem indignados com a situação (Foto: Douglas Machado/Arquivo pessoal)Alunos se dizem indignados com a situação (Foto: Douglas Machado/Arquivo pessoal)
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), Antônio Neto, 80% dos professores aderiram ao movimento grevista, em Manaus. De acordo com ele, os alunos da instituição também resolveram apoiar a causa. “A luta é pela nossa reivindicação básica. Continuaremos na luta para melhoria na qualidade de trabalho", disse.

Segundo o tesoureiro da Adua, professor José Humberto Miquiles, a passeata reuniu mais de 200 carros, que percorreram as avenidas da cidade. Ele disse que o movimento é uma forma de chamar a atenção da sociedade para os problemas da instituição. "O Governo Federal usa metade dos recursos do orçamento para pagar a dívida pública e não destina sequer 3% desse montante para a educação ", disse.
Carreata  de professores, acadêmicos e servidores na greve da Ufam (Foto: Ana Graziela Maia/G1)Carreata de professores, acadêmicos e servidores na greve da Ufam (Foto: Ana Graziela Maia/G1)


O acadêmico Eduardo Almeida disse que parte dos alunos resolveu apoiar a carreata dos professores para garantir qualidade de trabalho não apenas aos professores, mas também para os alunos. "Já que as aulas não estão acontecendo, resolvemos dar apoio ao professores, para assim aumentar o incentivo e ver se o governo agiliza as negociações. Os alunos estão sendo prejudicados", disse.

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