Protesto contra carregamento de ferro gusa havia sido suspenso na quinta. Eles alegam que não houve avanços nas conversas com o governo.
Na quinta-feira (24), os ativistas haviam anunciado a suspensão do protesto iniciado há 12 dias no navio Clipper Hope, ancorado na baía de São Marcos.
Os protestos contra o desmatamento, invasão de terras indígenas e trabalho escravo, ligados à produção de ferro gusa tiveram início no dia 14 de maio. Na mesma data, o Greenpeace divulgou o relatório “Carvoaria Amazônia”, documento mostra como a produção de carvão vegetal na região de Carajás está associada à extração ilegal de madeira, uso de trabalho análogo ao escravo e invasão de terras indígenas. O estudo revelou ainda que o carvão, elemento fundamental na produção de ferro gusa, é principalmente exportado para os Estados Unidos, onde vira aço para a produção de veículos por grandes montadoras.
Para combater a situação, a Ong pede que empresas que consomem carvão vegetal da Amazônia para produzir gusa tenham um sistema de rastreamento de fornecedoresque garanta que carvoarias que cometem crimes ambientais e trabalhistas fiquem de fora da cadeia de produção.
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