Cerca de seis mil pessoas precisam fazer transplante de rim no estado.
Coordenador estadual diz que hoje são três unidades que realizam cirurgia.
De acordo com o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, os procedimentos hoje são realizados em três hospitais: Hospital Ana Nery, no Hospital Espanhol, ambos em Salvador, e na Santa Casa da Misericórdia, em Itabuna, no sul da Bahia. Há a previsão de inauguração de cinco novos centros especializados no mês de dezembro deste ano, informa o coordenador do sistema estadual, Eraldo Moura.
"Temos previsão de que até o fim do ano mais cinco serviços novos estejam funcionando. A maioria dele é em unidades públicas, como o Hospital Regional de Juazeiro, em Feira de Santana, outra unidade em Vitória da Conquista, e mais uma unidade maior para atender a demanda reprimida no estado que é o hospital Roberto Santos, em Salvador", afirma Eraldo Moura.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), foram realizados 102 transplantes de rins na Bahia. Até abril deste ano, o órgão indica a realização de 51 procedimentos. Os pacientes devem ser inscritos na lista única nacional pelo Sistema Estadual de Transplantes, vinculado à secretaria. Uma vez na listas, os pacientes têm mais chances de conseguir o rim em outro estado do país, segundo prevê a lei.
"Quando um município tem lista para se candidatar a um transplante,a pessoa está inscrita na lista desse município. Quando não tem, o representante do Ministério da Saúde tem por obrigação de lei resolver o problema - ou coloca em outra instiuição que faz o transplante ou na lista única no Brasil, do Sistema Nacional de Transplante", explica Márcia Chaves, presidente da associação.
Enquanto isso, o trabalhador rural Rosalvo Santos, que mora em Camamu, continua à espera do rim. "Eu vim para aqui com a esperança de ser inscrito em uma fila de transplante renal aqui no estado, já tem um ano e não estou inscrito", diz.
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