Exposição é para comemorar os 477 anos da cidade, no dia 23 de maio.
Este bonde circulava nas primeiras décadas do século passado.
O veículo permanece no local durante toda a semana de aniversário da Colonização do Solo Espírito-Santense e, logo depois, será levado para a Casa da Memória, na Prainha.
Segundo a organização, Vila Velha e Vitória tiveram 25 bondes. Apenas um restou e ficava no bairro Carapina, na Serra, na sede da empresa fornecedora de energia, Escelsa. Este ano o veículo foi cedido para resgatar a memória da época dos bondinhos. Principal meio de transporte da época, ele foi fabricado nos Estados Unidos e era todo aberto para ventilação, com assentos de madeira.
A tripulação dos bondes - motorneiro, condutor, fiscal e fiscal geral - recebiam passageiros vestidos de uniforme cáqui e quepes. O motorneiro acionava e conduzia o bonde, o condutor tinha a função de cobrar as passagens e o fiscal, ficava na parte de trás. O percurso em Vila Velha era de 10 km de trilhos, por onde circulavam dois bondes. Um saía do Centro, outro de Paul, e o cruzamento dos dois acontecia na Estação de Aribiri. As primeiras linhas surgiram em Vila Velha, no ano de 1912.
Agora, o vila-velhense poderá conferir de perto um pouco da sua história. O bonde estará exposto à visitação, durante toda a semana de aniversário da Colonização do Solo Espírito-Santense e, logo depois, na Casa da Memória, na Prainha.
Bonde que circulava nas primeiras décadas do século passado. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
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