MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Borracha de pneus velhos vira asfalto mais duradouro em rodovias de SP


Material é 30% mais caro que asfalto normal, mas vantagens compensam.
Responsabilidade pela coleta do pneu usado é dos fabricantes.

Do G1 SP

Cedo ou tarde, a vida útil do pneu acaba e é necessário fazer a troca. Por lei, a responsabilidade pela coleta do pneu usado é dos fabricantes e dos importadores. Os resíduos não podem ir para o aterro sanitário, nem voltarem a ser pneus, mas o reaproveitamento é possível.
Na recicladora, o pneu é triturado, e um ímã ajuda a separar o aço. “Nada se perde. Tudo que é triturado tem um destino ambientalmente adequado”, diz Amauri Marques Junior, diretor da empresa de reciclagem de pneu.
O aço é vendido para siderúrgicas. Já a borracha pode servir como combustível para fábricas de cimento ou ser transformada em produtos como tapete de carro e sola de sapato. O material também pode ser usado na pavimentação. A borracha é misturada ao piche e o asfalto é preparado.
No sistema Anchieta-Imigrantes, 88 km já estão cobertos com o asfalto borracha, e 360 mil pneus velhos foram reaproveitados desse jeito. O asfalto borracha é 30% mais caro que o comum, mas as vantagens compensam.
“Provoca menos ruído e menos spray, que é aquela aguinha que sai dos pneus quando chove atrás. As intervenções na pista podem ser mais espaçadas. Uma vez que o asfalto dura mais, a gente incomoda menos o usuário”, afirma Paulo Machado Filho, assessor de projetos da Ecovias.

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