Procedimento estava agendado para esta quarta-feira (16), em Goiânia.
Ela tem um cisto e afirma que sente forte cólicas durante diariamente.
“Mesmo com os exames todos prontos, eles falaram que não tem previsão de quando a cirurgia vai ser feita. A gente corre o risco de ter que fazer o procedimento todo novamente. Além disso, minha mãe tem que ficar sentindo dor o tempo todo”, relata a representante comercial Maria de Fátima Paguinam de Oliveira.
A mãe dela, a aposentada Maria Marta Paguinam, de 69 anos, afirma que sente fortes cólicas há aproximadamente cinco meses. Nos exames realizados no ano passado, os médicos constataram um cisto que deixou o ovário da idosa dez vezes maior do que o normal. Ele afirma que isso a incomoda o tempo todo. “Tem momento que dói muito forte e em outros a dor é mais fraca. Mas, isso acontece dia e noite”, conta a aposentada.
Em nota, A Secretaria de Saúde de Goiás informou que as cirurgias eletivas (consideradas menos urgentes) serão retomadas somente após pagamento do contrato com Cooperativa de Médicos Anestesiologistas do Estado de Goiás (Coopanest-GO).
Além disso, o órgão ainda afirmou que está sendo feito um processo de avaliação para realizar os pagamentos atrasados. Entretanto, a Secretaria de Saúde afirmou não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a paralisação até a manhã desta quarta-feira (16).
Os médicos anestesistas entraram em greve por causa de atrasos nos pagamentos à categoria. De acordo com o Coopanest, a dívida é de aproximadamente R$ 5 milhões.
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