Em Goiás, estiagem prejudica produtividade do algodão

Agricultores do estado iniciaram a colheita do algodão.
Por causa da seca, as lavouras devem produzir menos.

Do Globo Rural

A fazenda Santa Maria dos Mirantes fica no município de Turverlândia, sudoeste de Goiás. Neste ano, 1.500 hectares foram destinados ao plantio de algodão, área 15% maior em comparação com o ano passado.
A colheita na propriedade deve ir até o fim de junho, mas os primeiros dias de trabalho na lavoura mostraram que a produtividade não está muito boa. Foram 32 dias sem chover na região, bem no período de formação das maçãs do algodão, o que interferiu na qualidade do produto e na produção.
A expectativa era colher 270 arrobas por hectare, mas a média, segundo o agrônomo que cuida da lavoura, Guilherme dos Santos, não deve chegar a 230 arrobas.
Quarenta por cento da plantação foi negociada antecipadamente. A outra parte deve ficar armazenada até o preço do algodão subir.
A arroba da pluma do algodão está sendo negociada por R$ 50. Neste mesmo período do ano passado valia R$ 80, queda de 37%.